sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"Agente removedor,a dor"


Muitas vezes,sentimos a dor do mundo, em nós mesmos.
O ser humano, espírito reencarnado na Terra, enfrenta terrível inimigo conhecido como dor, mas por necessidade evolutiva.
Ante a dor, muitos de nós reagimos de forma bastante negativa aos sofrimentos.
Agora é hora de entendermos o agente removedor da dor e da tristeza e passarmos a ser um doador de felicidade.
Na dor,não devemos perguntar por que e sim,para que.
Muitos de nós reagimos de forma bastante negativa aos sofrimentos.
O sofrimento pode ser conduzido pelo conhecimento e pela força de vontade, assim como pode ser sensivelmente diminuído e, às vezes, até mesmo eliminado, pelo uso da razão.
Se não fosse a resignação, entraríamos na rota do desespero, entraríamos no circuito da desolação porque, quando não compreendemos porque sofremos, sofremos duas vezes.
A dor é um poderoso meio de aprendizado,ela faz mover parar e ver o que está acontecendo.
É a verdadeira alavanca "movedora" de crescimento e de progresso,tornando-se deveras facilitador a correções pretérica que a não compreendemos e sem sabedoria só sentimos puramente a dor e a
confundimos com sofrimento .
Cremos em Deus, falamos de fé, esperança e gratidão ao Pai enquanto nossa vida corre tranquila.
Contudo, quando os ventos dos reveses nos atormentam, a revolta se instala.
Nesses momentos, esquecemos que Deus é o Pai de Amor e Justiça,olvidamos do poder da prece, esquecemos tantas coisas…
O sofrimento, por esse modo, faz parte da vida, podendo ser físico ou moral.
A incompreensão da dor como meio de reajuste nos faz mais fraco,o inverso tornamos mais fortes, por percebermos que tudo tem razão de ser, que tudo compete para o nosso crescimento espiritual.
Embora ainda não saibamos lidar com a dor com a serenidade ideal, ao menos conseguimos manter firme a confiança de que tudo passa, de que é preciso alterar a rota, retomar o caminho reto e evitar novos desvios -
Eu sei, e você também sabe, que se não fosse pela dor teríamos aprendido muito pouco.
Se não sentíssemos dor não mudaríamos nossos hábitos, não modificaríamos nossas condutas, não regeneraríamos nossos pensamentos e intenções.
Se é preciso dizer que a dor é muitas vezes necessária, que seja como esclarecimento,pois nada ocorre conosco sem resultado específico.


Temos a teimosia no erro - conta agravada.
Ausência de disciplina - débito permanente.
Remorso - aviso da consciência.
“Dor,noite escura da existência”; há pessoas por diversas situações que ficam por lá.
Se estivermos preparados para aprender e tirar proveito de todas as situações de dor, quanto mais dor, mais oportunidades.
Passamos a entender que esse é um mundo de provações e de expiações,assim, fica claro porque todos sofremos, de uma maneira ou de outra.
Mas pra isso é preciso estar preparado, é preciso não só saber, mas sentir a condição positiva da dor.
Isso acontece quando nos comprometemos, através do trabalho, com a espiritualidade.
Por nossos pensamentos, palavras e ações, nos tornamos merecedores eventuais dos seus préstimos.
Esses favores dos amigos espirituais se apresentam de maneira bem diversa do que esperaríamos.
São aquelas coisas que aparentemente “dão errado” sem que entendamos os motivos.
São maneiras que a espiritualidade encontra de “acomodar” as coisas para que nos preparemos para novas provas.
Por isso, é necessária e urgente a atenção para os ensinos da Vida, que se desdobram em nosso dia-a-dia, de que nada se modificará, se não se modificarem mentalidades e posturas.
Se estamos empenhados em nossa reforma íntima, e ansiamos por chances de melhoramento interno, nada mais natural que conquistarmos novas provas para nosso aprendizado e vitória pessoal.
De qualquer modo, é um erro pensar que a dor é necessária.
Podemos trabalhar com amor,com boa vontade, sem precisar do estímulo da dor.
Tem gente que bendiz a dor e agradecer pela dor me parece uma distorção.
Que sejamos corajosos quando ela se apresente, que a aceitemos e a superemos com firmeza.
Logo, parece ser muito mais razoável e sensato enfrentar as dificuldades e padecimentos com resignação, coragem e bom ânimo, a fim de poder removê-los, usando o conhecimento, principalmente o conhecimento sobre nós mesmos, para bem compreender o que se passa e, assim, vencer o sofrimento, avançando contínua e permanentemente.
Neste passo, convém salientar que o maior antídoto para a dor é o Amor, sem qualquer dúvida, a Lei Maior da Vida.
A ausência de amor a Deus, ao próximo ou a si mesmo, produz insatisfação, desajuste, desequilíbrio, fatores de doenças e sofrimentos.
“A vida é impossível sem o amor, dinâmico, que induz à ação construtiva, responsável pelo progresso”, acrescentando que “o bem anula o mal e suas conseqüências”, para enfatizar ainda e oportunamente que “as ações meritórias fazem cessar o sofrimento: silêncio ante as ofensas, perdão às agressões e esquecimento do mal”.
Mas sem criar muita intimidade com a dor,pois saibamos apenas que é uma bagagem negativa que trazemos hoje as más ações de ontem.
Todos somos capazes de fazer o melhor, porquanto, pelas tentações e provas de hoje, podemos avaliar o ponto de trabalho em que a vida nos impele a sanar os erros do passado e assim,amenizando a dor e clareando o futuro.

"Igualdade e Desigualdade‏"


Todos os homens são iguais diante de Deus todos tendem ao mesmo objetivo e Deus fez suas leis para todos.
Muitas vezes, dizeis: “O Sol nasce para todos”e dizeis aí uma verdade maior e mais geral do que pensais.
☼ Todos os homens são submissos às mesmas leis da natureza; todos nascem com a mesma fraqueza, sujeitos às mesmas dores, e o corpo do rico se destrói como o do pobre.
Portanto, Deus não deu a nenhum homem superioridade natural nem pelo nascimento, nem pela morte: todos são iguais diante de Deus.
Deus deu as mesmas aptidões a todos os homens, criou todos os Espíritos iguais; mas, como cada um viveu mais ou menos, conseqüentemente, adquiriu maior ou menor experiência; a diferença está na experiência e na vontade, que é o livre-arbítrio.
Daí uns se aperfeiçoarem mais rapidamente do que outros, o que lhes dá aptidões diversas.
A variedade dessas aptidões é necessária, para que cada um possa concorrer com os desígnios da Providência no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais.
O que um não pode ou não sabe fazer o outro faz; é assim que cada um tem o seu papel útil.
Depois, todos os mundos sendo solidários uns com os outros, é natural que habitantes de mundos superiores, na sua maioria criados antes do vosso, venham aqui habitar para dar o exemplo.
 Ao passar de um mundo superior a outro inferior, o Espírito conserva a integridade das faculdades adquiridas,pois Espírito que progrediu não regride; pode escolher, no estado de Espírito, um corpo mais grosseiro ou uma posição mais precária do que a anterior, mas tudo isso deve sempre lhe servir de ensinamento e ajudá-lo a progredir.
Assim, a diversidade das aptidões entre os homens não tem relação com a natureza íntima de sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento que tenha alcançado como Espírito, durante as várias encarnações.
Deus, portanto, não criou a desigualdade das faculdades ou aptidões, mas permitiu que Espíritos de diferentes graus de desenvolvimento mantivessem permanente contato, a fim de que os mais avançados pudessem ajudar o progresso dos mais atrasados e também para que os homens, tendo necessidade uns dos outros, praticassem a lei de caridade que deve uni-los.
A desigualdade das condições sociais é  obra do homem e não de Deus e a essa desigualdade desaparecerá um dia.
Apenas as Leis de Deus são eternas, desaparecerá juntamente com o predomínio do orgulho e do egoísmo, apenas restará a diferença do merecimento.
Chegará o dia em que os membros da grande família dos filhos de Deus não se olharão como de sangue mais ou menos puro, porque apenas o Espírito é mais ou menos puro, e isso não depende da posição social.
Os que abusam da superioridade de sua posição social para oprimir o fraco em seu proveito se lamentarão: infelizes deles!
Serão por sua vez oprimidos: renascerão numa existência em que suportarão tudo o que fizeram os outros suportar.
 A desigualdade das riquezas não tem origem na desigualdade
das aptidões, que dá a uns maiores meios de aquisição do que a
outros é da astúcia e do roubo porém, além da origem, que pode não ser boa, acreditais que a cobiça da riqueza, mesmo da bem adquirida, os desejos secretos que se concebem para possuí-la o mais rapidamente possível e isso que Deus julga e é assegurado que esse julgamento é mais severo.
A igualdade absoluta das riquezas não é possível,porque diversidade das faculdades e do caráter entre os homens se opõe a essa igualdade.
Na verdade,passa a ser uma questão socialista,onde uma única pessoa trabalharia e os demais nada fariam.
Temos também a prova da riqueza e a prova da pobreza que devemos passar;sendo a prova da riqueza mais difícil do que a prova da pobreza,porque os problemas do pobre resolve com dinheiro,embora a miséria provoca a lamentação contra a Providência;já a do rico é problema moral que o dinheiro não resolve e o pior, a riqueza estimula todos os excessos.
Devemos combater o egoísmo, que é a nossa praga social, e não procureis fantasias.
Sendo a desigualdade neste caso um bem-estar relativo e cada um poderia dele desfrutar, se o entendesse bem, já que o verdadeiro bem-estar é empregar o tempo ao seu gosto e não em trabalhos para os quais não se sente nenhum prazer; e como cada um tem aptidões diferentes, não haveria nenhum trabalho útil por fazer.
O equilíbrio existe em tudo, é o homem que quer alterá-lo.
Os homens poderão se entender e entenderão quando praticarem a lei da justiça.
Há pessoas que passam privação e miséria por sua culpa; a sociedade pode ser responsável por isso e ela é muitas vezes a principal causa dessas situações; aliás, não é de sua responsabilidade cuidar da educação moral dos seus membros?
É, muitas vezes, a má-educação que os levou a falsear o julgamento em vez de sufocar neles as tendências nocivas.
Dando Deus a uns riquezas e poder e a outros a miséria, é para experimentar cada um de maneiras diferentes.
Aliás,essas provas foram os próprios Espíritos que escolheram e, muitas vezes, nelas fracassam.
O certo seria o rico  fazer o bem o que nem sempre faz; torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável.
Suas necessidades aumentam com a riqueza e ele acredita nunca ter o suficiente.
Neste mundo tanto as posições de destaque quanto a autoridade sobre seus semelhantes são provas tão arriscadas e difíceis para o Espírito quanto a miséria.
Quanto mais se é rico e poderoso, mais se tem obrigações a cumprir e maiores são as possibilidades de fazer o bem e o mal.
Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo uso que faz de seus bens e de seu poder.
A riqueza e o poder despertam todas as paixões que nos ligam à matéria e nos afastam da perfeição espiritual; é por isso que Jesus ensinou: “Em verdade vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”.
Último ato de orgulho vem o desejo do homem de perpetuar sua memória com monumentos fúnebres
A suntuosidade dos monumentos fúnebres, muitas vezes, não é feita pelos parentes que desejam honrar a memória do falecido se não pelo próprio falecido.
Tendo ainda o orgulho dos parentes que desejam glorificar a si mesmos. Nem sempre é pelo morto que se fazem todas essas demonstrações: é por amor-próprio, pelo mundo e para ostentar riqueza.
Acredita-se que a lembrança de um ser querido seja menos durável no coração do pobre, porque só pode colocar uma flor no túmulo do seu parente.
Acreditam que o mármore salva do esquecimento aquele que foi inútil na Terra.
Não devemos reprovar de modo absoluto a pompa dos funerais só quando honram a memória de um homem de bem, é justa e um bom exemplo.
☼ O túmulo é o local de encontro de todos os homens; ali terminam definitivamente todas as distinções humanas.
É em vão que o rico tenta perpetuar sua memória nos monumentos grandiosos; o tempo os destruirá, como o corpo.
Assim quer a natureza. A lembrança de suas boas e más ações será menos duradoura do que seu túmulo; a pompa dos funerais não o limpará de suas torpezas e não o fará subir um só degrau na hierarquia espiritual
O homem e a mulher são iguais diante de Deus e têm os mesmos direitos,pois Deus deu a ambos a compreensão do bem e do mal e a capacidade de progredir.
A desigualdade na Lei de igualdade descreve também a respeito da ‏inferioridade moral da mulher,como por exemplo em alguns países veio do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela.
É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza.
Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.
O  objetivo para que a mulher sege mais fraca fisicamente do que o homem é para assinalar suas funções diferenciadas e particulares.
Ao homem cabem os trabalhos rudes, por ser mais forte; à mulher, os trabalhos mais leves, e ambos devem se ajudar mutuamente nas provas da vida;isto passa a ser a igualdade na desigualdade.
Porém, a fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem, Deus deu a uns a força para proteger o fraco, e não para que lhes imponham seu domínio.
☼ Deus apropriou a organização de cada ser às funções que deve realizar.
Se deu à mulher menos força física, dotou-a, ao mesmo tempo, de uma maior sensibilidade em relação à delicadeza das funções maternais e a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.
As funções às quais a mulher é destinada pela natureza têm importância tão grande quanto as do homem e até maiores; é ela quem dá ao homem as primeiras noções da vida.
Ambos, sendo iguais diante da lei de Deus, devem ser também diante da lei dos homens,sendo o primeiro princípio de justiça: não façais aos outros o que não quereis que vos façam.
Assim, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher.
É preciso que cada um esteja no seu devido lugar; que o homem se ocupe do exterior e a mulher do interior, cada um de acordo com sua aptidão.
A lei humana, para ser justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher; todo privilégio concedido a um ou a outro é contrário à justiça.
A emancipação da mulher segue o progresso da civilização, sua subjugação marcha com a barbárie.
Os sexos, aliás, existem apenas no corpo físico; uma vez que os Espíritos podem encarnar em um ou outro, não há diferença entre eles nesse aspecto e, conseqüentemente, devem desfrutar dos mesmos direitos.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

"O destino de toda a encarnação"


Posso dizer que o destino seria toda sorte de eventos e situações que a alma escolheu vivenciar na encarnação pré-determinada,além disso, a reencarnação e o Kárma abrangem todo o mundo biológico.
O destino da Expiação é ato ou efeito de expiar, que significa “remir (a culpa), cumprindo pena; pagar” ou “purificar-se (de crimes ou pecados).”
Já prova significa “ato que atesta ou garante uma intenção, um sentimento; testemunho, garantia”.
Expiação é o resgate,é a Justiça Divina em ação a espíritos recalcitrantes (teimosos).
Muitos confundem provas do espírito com expiação...Uma expiação é sempre uma prova, mas uma prova nem sempre é uma expiação.
Uma coisa é certa, sempre que o sofrimento provoca reclamações e nos leva a revoltarmos contra Deus, trata-se de uma expiação. Pois é a dor máxima de nossa alma.
Lá em cima, na 5ª Dimensão, na eternidade deste Universo a que pertencemos, somos obrigados a aprender lições e para isso descemos a um Plano inferior em que nos materializamos sobre a forma de uma vida inteligente e antes de partirmos do lar celestial, é nos mostrado o destino de toda a encarnação como as missões, as provações e consequentes lições que devem ser aprendidas com essas experiências, a forma como perdoamos e superamos os ensinamentos, e lá vimos nós tendo escolhido a família e os pais e aquilo que nos irá passar ao longo da vida.
No dia-a-dia,vivemos a vida que escolhemos mas estamos totalmente esquecidos dessas decisões, estamos totalmente amnésicos do outro lado até que a morte venha e mesmo assim, há quem se recuse a retornar ao lar celestial  até ser carregado à força para o Ministério da Regeneração.
Ao longo do percurso da Vida, temos marcos pelos quais, por muitas decisões que tomemos num sentido de fuga, obrigatoriamente iremos sempre por lá passar, e muitas vezes somos obrigados a tomar uma determinada decisão, por muito que nos custe.
Fugir ao destino, que são os marcos da vida, é ir dar uma grande volta repleta de problemas e chatices para mais tarde sermos obrigados a estar defronte da mesma situação e ter de tomar a decisão esperada.
Mas se estava predestinado pelo Destino, não cumprir estes marcos é condenarmos a repetir mais uma encarnação (ou mais) para passar por aquelas experiências que se renunciou.
A renuncia pode ser até o suicídio, a pior das saídas que leva a um castigo divino severíssimo.
Quando passamos por uma experiência, boa ou má, o objetivo é superá-la, aprender as lições, desvalorizar e perdoar.
Desta forma, teremos superado a provação.
Nós passamos provações para aprendermos a crescer, a evoluir para o perdão.
Os motivos da provação podem ser no imediato inatingíveis.
Darei um exemplo de uma criança pequena que é raptada por um pedófilo assassino e as pessoas procuram desesperadamente a criança e imploram a Deus que seja salva.
A criança acaba por ser morta e encontrada e instala-se a revolta entre os populares, sendo a critica maior.
"Meu Deus, porque permitistes esta barbárie? Eu que orei tanto!"
ou "Onde estavas tu Deus?"
Este é a curta visão do homem pois, do ponto de vista superior, da mecânica das encarnações e as missões na vida,aquela criança tinha como missão se sacrificar para chamar a atenção de todas as pessoas para os casos de maus tratos das crianças.
No momento que ela esteve na iminência do ato hediondo, o Livre Arbítrio de Deus permitiu que ela chamasse ajuda e seria salva por Deus como as pessoas esperavam, mas tal como Jesus Cristo decidiu avançar e morrer na Cruz, nós, os nossos espíritos tomam a decisão de cumprirem ou não a sua missão nesta Terra.
Vamos observar outro exemplo que é raro mas se enquadra nos temas presentes neste espaço.
"Você" descobriu que a razão da sua vida estar estranhamente demasiado complicada se deve a alguém lhe ter feito uma macumba, feitiço, bruxaria que é exatamente a mesma coisa.
Como nota, esqueça as velinhas e as missinhas porque o trabalho é rigorosamente seu e não é para ser feito pelos outros.
Que sermos vítimas de Macumbas pode ser uma maneira de pagar uma encarnação em que se foi bruxa(o) compreenda que já se foi tudo ao longo das encarnações e os pudicos e pudicas se recordassem das vidas anteriores, nunca abririam a boca na vida.
Pode vir a saber ou não quem lhe fez tal maligna maldade, mas vão se passar três fases, mesmo que não chegue á ultima porque infelizmente o mal tende a gerar reativamente mais mal e infelizmente muito pouco perdão.
Como qualquer vítima, a sua integridade foi severamente violada e a revolta e os porquês instalam-se.
Os pensamentos são toldados por ideias de vingança, ataque, raiva, desespero.
Bem, considere antes acalmar-se e reflita o que é que esta experiência lhe quer ensinar.
O que é que com esta Provação, Deus lhe quer mostrar?
Muitas pessoas obtusamente racionais e incrédulas desta maneira acordam à força para realidades superiores acabando-se o estado de desgraça de incredibilidade.
Sendo um processo intermédio em que se conclui que está feito e o importante é seguir com a vida em frente e nos casos de macumba, resolver o problema e não querer saber de mais nada.
Mas devemos tirar sempre todas as ilações que as experiências da vida nos proporcionam, por isso é que passamos por elas.
Aceitar ou perdoar,passa a ser um processo intermédio em que se conclui que está feito e o importante é seguir com a vida em frente.
Perdoar é o mais importante de tudo.
Pode e deve orar por quem lhe fez mal mas alerto que nem todas as pessoas malignas querem receber Luz ou orações e irão violentamente atacar, porque vivem na escuridão e adoram estar na escuridão.
Perdoar é fácil? Não, e não devemos ser hipócritas de abraçar e beijar nosso inimigo só por "tentarmos" sermos Cristão;se já não desejamos mal ou não o maldizemos já é meio caminho andado para perdoar.
Você não sabe o que está a pagar, como tal perdoe que é a forma de superar as Expiações e Provações: PERDOE, PERDOE, PERDOE
DESVALORIZE, DESVALORIZE, DESVALORIZE e siga em frente sem olhar para trás retendo apenas a lições que aprendeu.
Nem todas as pessoas querem Luz e violentamente atacarão as origens da oração, mas experimente orar pela iluminação delas e o seu retorno aos caminhos do bem; agora se sentir mal disposta(o), já sabe que deve de parar imediatamente.
Na Carta Expiatória vem "escrita" e passamos a questionar:
Porque é que alguém traiu alguém e causou dor?
Porque é que alguém foi alvo de um ou mais crimes?
Porque é que um terrível acidente aconteceu?
Porque é que morreu tão cedo?
Porque me fazem tanto mal?
Porque sou tão mal tratada(o)?
Bem, estas perguntas são de difícil resposta porque cada caso é um caso e podem ser dívidas Kármicas que se contraíram naquele momento ou será o pagamento de dívidas contraídas nesta ou em outras vidas anteriores do sofrimento causado por nós.
A pergunta que uma pessoa que leva uma vida trilhando o bem, mais lhe surge é:
"Eu que não fiz mal a ninguém, desejam-me tanto mal?"
Mostra as experiências que quanto mais "Santos" somos nesta vida, piores "demônios" fomos em vidas anteriores e as severas provações são o pagamento dos atos ignóbeis praticados no passado.
A pergunta seguinte que surge às pessoas é:
"Mas eu não me recordo nada, não foi outro que o fez?"
"Eu, estou agora aqui e não sei nada de antes."
Correto, mas temos então que observar a nossa constituição enquanto vivos.
Temos Espírito, Alma e a nossa consciência que está a ler este texto e baseado nas suas perspectivas construídas pelas experiências desta vida, compreende sobre essa óptica as presentes palavras.
Mas quem nos dá a personalidade é o espírito, vadio, adormecido, acordado, é ele que estabelece em conjunto com a nossa alma uma mistura de princípios iniciais que é a nossa personalidade, sendo os restantes formados pelas experiências sociais e obtemos a nossa consciência.
Mas é a consciência que cá anda e é da responsabilidade das três partes que formam uma entidade (nós), tudo o que fazemos ao longo das encarnações.
Mesmo que a personalidade fosse diferente antes, a essência dessa personalidade somos aquilo hoje, ontem, anteontem e se calhar amanhã e depois de amanhã e por aí fora...
Os pensamentos que agora lêem a Carta Expiatória é a mesma de antes, só difere o conjunto de experiências e a maneira como se leva a vida - com ou sem amnésia das vidas anteriores.
Por isso é que quem realiza uma regressão real, reconhece a si mesmo nas vidas anteriores, tem é um choque ao compreender a forma como via a vida.
Neste âmbito, podemos visualizar que aos 10 tínhamos uma forma de pensar, aos 20, outra e aos 90 seremos tudo menos iguais a hoje - estamos em constante transformação e adaptação.
O objectivo da amnésia é evoluirmos até quebrarmos os ciclo das encarnações e com a melhor das personalidades, evoluímos definitivamente para o lar celestial, consciência, espírito e alma.
Quanto as deficiências,por um lado, é um fato que nascem pessoas espiritualmente muito evoluídas sem Kárma, e para nascerem neste mundo tão imperfeito, tem de trazer uma deficiência.
Sempre que encontrar um cego ou outra anomalia teremos dois casos:Ou expurga o passado, podendo se dever a um pagamento Kármico de algo como na encarnação anterior se ter gozado e abusado ou é uma das melhores pessoas que já encontramos com uma bondade extrema,podendo ser um Ser muito evoluído.
A Lei Divina superior a todas as outras é o Perdão para com o seu próximo e Deus se sobrepõem inclusive à Lei Kármica.
Deus não quer que ocorra o sofrimento, por isso o arrependimento é pedir perdão ao próximo não a Deus,porque Deus não se ofende,sendo a maior de todas as Leis Divinas pois Deus ama os seus filhos e entende seus corações e evoluir é nos amar e amar uns aos outros.
E considere que todos os que lhe estão a fazer mal, na verdade estão a fazer o maior dos bens.
Sim, porque só sofremos devido a termos dividas Kármicas a pagar e quem nos faz mal, na verdade estão a cumprir o papel importante de serem o veículo para pagarmos as nossas dívidas anteriores.
Sempre que sofrer, perdoe porque tem a certeza que mais alguma coisa ficou pago e estamos a evoluir cada vez mais.
Não estou fazendo apologia a dor e sofrimento,mas aqueles que já não sofrem e só amam, estão já muito perto da pureza Divina.
Seja feliz, perdoe as suas faltas e as que foram cometidas contra si, porque mesmo essas serão sempre indiretamente também suas, mas do passado.
Fiquemos atentos a nossa Carta Expiatória para novas perspectivas nunca antes contempladas.‏
Então,nem as provas, nem as expiações são impostas,são escolhas nossas, escolhemos as expiações para nosso melhoramento, para nossa evolução.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"Morte,um processo de renovação"


Uma menina que já era órfã de pai, acabara de perder a mãe. 
A menina estava inconsolável, não parava de chorar e em seus prantos se desesperava em dizer:"-O que será de mim agora? Não tenho pai e agora Deus leva a minha mãezinha. O que eu vou fazer da minha vida? Quem vai cuidar de mim? Deus não é justo, pois tanta gente ruim para morrer, teve de levar justamente a minha santa mãezinha!"
Era uma atmosfera triste, era um vazio total, uma sensação de desconsolo.
O desespero da menina era tanto que ela tentara por diversas vezes “ressuscitar” a mãe.
Como ela tentou!!! Mas a mãe estava morta, foi enterrada morta e continuava morta.
A menina estava fazendo exatamente como Jesus fez com Lazaro ”Sai do teu sepulcro e anda mãe!”
Um ancião que passava e observava tudo atentamente sentiu naquele momento o desconsolo, a tristeza, o desespero, a inconformação e ao mesmo tempo a fé da menina.
O ancião se aproximou e disse:
"-Sua mãe estava muito doente, ela fez tudo por você, ela te amava tanto! Ela estava bem velhinha pois viveu até o limite da sua vida. Foi amada por ti desde que nasceu até o fim. Por isso, sua alma foi enriquecida pela experiência daquela que foi sua mãe, enquanto tantas outras mães são maltratadas pelos filhos. Ela cumpriu, no cenário da vida, a tarefa que lhe foi atribuída e não quer voltar. Filha, dê a liberdade a sua mãe, a liberdade que ela conquistou. Solte-a nos campos livres do plano superior, no cadinho da criação, não a prenda mais. Além do mais, você não tem o direito de julgar Deus, e nem sair por aí ressuscitando. Cada exemplar vivo que surge no plano físico das manifestações tem um programa, uma média de vida estipulada, um passado, raízes e ligações, e o livre arbítrio. Quem ressuscita algo ou alguém deve respeitar esse conjunto de condições, ter um propósito superior e ,mesmo assim, depende muito daquele que pode retornar à vida. Para uns, ser ressuscitado pode ser um benefício, para outros, um obstáculo no processo de crescimento espiritual".
Senhor,disse a menina,ressuscita minha mãe!
Eu estava passando por aqui e percebi e captei a sua angústia, orei por você e pela sua mãe, supliquei aos céus não a ressurreição mas, acima de tudo, a remissão dos pecados que geraram a deficiência. Queira a cura verdadeira e não o retorno artificial à vida ou uma condição anterior, às vezes já esgotada. Talvez, soe como paradoxo, mas a cura real frequentemente pode estar inserida no processo a que chamamos de morte. Mas se você quiser ressuscitar a sua mãe,sobe até o cume daquela montanha e fala com um sábio que mora lá.
Ela mais do que depressa subiu a montanha,ao chegar,contou a sua história ao sábio e ele respondeu:"-Você quer que eu ressuscite a sua mãe,pois bem,traga-me três grãos de mostarda da casa de uma família que nunca sofreu pela perda de um ente querido".
Ela desceu a montanha em toda velocidade e bateu em todas as portas do vilarejo em busca dos grãos de mostarda de uma família que nunca sofreu pela perda de um ente querido,mas,pela sua surpresa,em todas as casas sempre havia alguém que sofrera pela perda de um ente querido e chegou a conclusão que não sofria sozinha,havia mais gente com a mesma dor e isso a consolou.
Um corpo foi irremediávelmente danificado ou gasto, “alguém” por misericórdia, intercede e logra o perdão à enfermidade ou a decrepitude, mas naquele momento, o veículo físico está tão inutilizado que seria melhor ser substituído por outro em melhores condições, se isso convier a seu possuidor.
Aí a morte física é um processo de renovação, da mesma forma com que, numa determinada hora, a serpente abandona sua velha pele e a lagarta se transforma em borboleta.
O universo das manifestações é mutável e a energia que nele tramita é, na prova final, um espiral que se movimenta sempre em sentido evolutivo, ascensional.
Ao pensarmos muito numa pessoa que já se foi, pode “aprisionar” aos chamados, e passar a ser um "encosto" sem paz, atrapalhando a evolução espiritual de quem se foi,impedindo o retorno a verdadeira vida. Lembremos que não estamos sozinhos,a saudade é o amor que fica,pois os anjos estão contigo e hão de consolar e dissipar esta tristeza substituindo-a pela conformação e a compreensão conforme a lei natural das coisas e com isso, esse espírito que partiu para uma nova jornada ficará bem se você ficar bem.
O lado de lá é cópia do lado de cá, orando e amando, você por ela e ela por você,no aguarde de um nôvo “encontro”.

"Aparições sobrenaturais"


Os Espíritos podem se tornar visíveis sim!
De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes são sem dúvidas aquelas pelas quais os Espíritos podem se tornar mais visíveis. 
Pela explicação da Radiestesia a esse fenômeno, veremos que ele, como os outros, nada tem de sobrenatural.
Para Radiestesia, o perispírito, no seu estado normal, é invisível; mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por ato da sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível,(as moléculas no plano astral são mais espaçadas do que no plano Terreno).
É assim que se produzem as aparições, que não se dão, do mesmo modo que os outros fenômenos, fora das leis da Natureza. nada tem esse de mais extraordinário, do que o do vapor que, quando muito rarefeito, é invisível, mas que se torna visível, quando condensado.
Conforme o grau de condensação do fluido perispirítico, a aparição é às vezes vaga e vaporosa; doutras vezes, mais nitidamente definida; doutras, enfim, com todas as aparências da matéria tangível.
Pode, mesmo, chegar, até, à tangibilidade real, ao ponto de o observador se enganar com relação à natureza do ser que tem diante de si.
São freqüentes as aparições vaporosas, forma sob a qual muitos indivíduos, depois de terem morrido, se apresentam às pessoas que lhes são afeiçoadas.
As aparições tangíveis são mais raras, se bem haja delas numerosíssimos casos, perfeitamente autenticados.
Se o Espírito quer dar-se a conhecer, imprime ao seu envoltório todos os sinais exteriores que tinha quando vivo.
É de notar-se que as aparições tangíveis só têm da matéria carnal as aparências; não poderiam ter dela as qualidades.
Em virtude da sua natureza fluídica, não podem ter a coesão da matéria, porque, em realidade, não há nelas carne.
Formam-se instantaneamente e instantaneamente desaparecem, ou se evaporam pela desagregação das moléculas fluídicas.
Os seres que se apresentam nessas condições não nascem, nem morrem, como os outros homens.
São vistos e deixam de ser vistos, sem que se saiba donde vêm, como vieram, nem para onde vão.
Ninguém os poderia matar, nem prender, nem encarcerar, visto carecerem de corpo carnal.
Atingiriam o vácuo os golpes que se lhes desferissem.
Tal o caráter dos "agêneres", com os quais se pode confabular, sem suspeitar de que eles o sejam, mas que não demoram longo tempo entre os humanos e não podem tornar-se comensais de uma casa, nem figurar entre os membros de uma família.
Ao demais, denotam sempre, em suas atitudes, qualquer coisa de estranho e de insólito que deriva ao mesmo tempo da materialidade e da espiritualidade: neles, o olhar é simultaneamente vaporoso e brilhante, carece da nitidez do olhar através dos olhos da carne; a linguagem, breve e quase sempre sentenciosa, nada tem do brilho e da volubilidade da linguagem humana; a aproximação deles causa uma sensação singular e indefinível de surpresa, que inspira uma espécie de temor; e quem com eles se põe em contacto, embora os tome por indivíduos quais todos os outros, é levado a dizer involuntariamente: "Ali está uma criatura singular".
É racional assustar-se com a aparição de um Espírito,pois as pessoas que tem medo da solidão e do escuro, raramente compreendem a causa do seu pavor.
Elas não saberiam dizer do que tem medo, mas certamente deviam recear-se mais de encontrar homens do que Espíritos, porque um malfeitor é mais perigoso em vida do que após a morte.
A iniciativa é daquele que "aparece"; nas aparições, aquele que aparece é que toma a iniciativa.
A finalidade de um Espírito se manifestar numa forma angelical ou de "santo" visivelmente é para impressionar os sentidos de quem vê ou ao grupo,e para revelar certos momentos importantes,aumentando a fé, consequência deste "encontro".
Outro canal que viabiliza uma aparição é pelo ectoplasma expelido pelo grupo de pessoas,(médium sem saber que são médium), que proporciona pela sua maestria em conseguir captar tal aparição.
É por isso quando há notícias de aparições de Nossa Senhora Rainha do Rosário,por exemplo há uma romaria facilitando o fenômeno,agora,quando é um caso isolado,onde somente um curioso vai ver pra crer não aparece nada e cai o caso,seja qual for, em descrença.
O objetivo do(s) Espírito(s) que aparece(m) com boa intenção é de Consolar; dar conselhos,passar mensagens e algumas vezes pedir assistência para si mesmos, o oposto disso é assustar e muitas vezes vingar-se.
É então para por à prova aqueles que os vêem.
A intenção do Espírito pode ser má, mas o resultado pode ser bom.
Aquele que vê um Espírito pode conversar com ele perfeitamente,perguntando quem é , o que deseja e o que se pode fazer por ele.
Se o espírito for infeliz e sofredor, o testemunho de comiseração o aliviará.
Se for um Espírito benévolo, pode acontecer que tenha a intenção de dar bons conselhos e é justamente o que se deve fazer nesse caso.
Temos a ocasião da aparição de Nossa Senhora de Fátima como um testemunho da sua presença ativa na vida da Igreja.
São uma manifestação particular deste amor maternal que "a faz cuidar dos irmãos de seu Filho, que caminham ainda na Terra atá chegarem à Pátria definitiva" (plano espiritual).
As aparições não têm por finalidade trazer uma revelação nova, mas recordar ou realçar este ou aquele aspecto da doutrina do evangelho.
Mais nada pode fazer Maria senão repetir incessantemente as palavras de Caná: "Fazei o que Ele (o seu Filho) vos disse".
Os fenômenos de aparição são muito mais freqüentes e gerais do que se pensa, mas muitas pessoas não os revelam por medo do ridículo e outras os atribuem à ilusão,(a própria igreja é culpada disso,pois nem ela acredita de primeira).
Se parecem mais abundantes em certos povos é porque esses conversam mais cuidadosamente as tradições verdadeiras ou falsas, quase ampliadas pelo fascínio do maravilhoso, a que se o aspecto das localidades se presta mais ou menos.
A credulidade faz ver, então, efeitos sobrenaturais aos fenômenos mais vulgares; o silêncio da solidão, o escapamento dos caminhos, o rumorejar das florestas, o estrépito das tempestades, o eco das montanhas, a forma fantástica das nuvens, as sombras, as miragens, tudo enfim se presta à ilusão das imaginações simples e ingênuas, que propagam de boa fé aquilo que viram ou que acreditam ter visto.
Mas ao lado da ficção há o real,que o estudo sério da Radiestesia consegue livrar dos acessórios ridículos da superstição.
Um efeito peculiar aos fenômenos dessa espécie consiste em que as aparições vaporosas e, mesmo, tangíveis, não são perceptíveis a toda gente, indistintamente.
Os Espíritos só se mostram quando o querem e a quem também o querem.
Um Espírito, pois, poderia aparecer, numa assembléia, a um ou a muitos dos presentes e não ser visto pelos demais.
Dá-se isso, porque as percepções desse gênero se efetuam por meio da vista espiritual, e não por intermédio da vista carnal; pois não só aquela não é dada a toda gente, como pode, se for conveniente, ser retirada, pela só vontade do Espírito, àquele a quem ele não queira mostrar-se, como pode dá-la, momentaneamente, se entender necessário.
À condensação do fluido perispirítico nas aparições, indo mesmo até à tangibilidade, faltam as propriedades da matéria ordinária: se tal não se desse, as aparições seriam perceptíveis pelos olhos do corpo e, então, todas as pessoas presentes as perceberiam.
Devem acolher-se com extrema reserva as narrativas de aparições puramente individuais que, em certos casos, poderiam não passar de efeito de uma imaginação sobre-excitada e, porventura, de uma invenção com fins interesseiros.
Convém, pois, levar em conta, muito escrupulosamente, as circunstâncias, a honradez da pessoa, assim como o interesse que ela possa ter em abusar da credulidade de indivíduos excessivamente confiantes.
Podendo o Espírito operar transformações na contextura do seu envoltório perispirítico e irradiando-se esse envoltório em torno do corpo qual atmosfera fluídica, pode produzir-se na superfície mesma do corpo um fenômeno análogo ao das aparições.
Pode a imagem real do corpo apagar-se mais ou menos completamente, sob a camada fluídica, e assumir outra aparência; ou, então, vistos através da camada fluídica modificada, os traços primitivos podem tomar outra expressão.
Se, saindo do terra-a-terra, o Espírito encarnado se identifica com as coisas do mundo espiritual, pode a expressão de um semblante feio tornar-se bela, radiosa e até luminosa; se, ao contrário, o Espírito é presa de paixões más, um semblante belo pode tomar um aspecto horrendo.
Assim se operam as transfigurações, que refletem sempre qualidades e sentimentos predominantes no Espírito.
O fenômeno resulta, portanto, de uma transformação fluídica; é uma espécie de aparição perispirítica, que se produz sobre o próprio corpo do vivo e, algumas vezes, no momento da morte, em lugar de se produzir ao longe, como nas aparições propriamente ditas.
O que distingue as aparições desse gênero é o serem, geralmente, perceptíveis por todos os assistentes e com os olhos do corpo, precisamente por se basearem na matéria carnal visível, ao passo que, nas aparições puramente fluídicas, não há matéria tangível.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

" De volta para casa "


De lá pra cá e daqui pra lá é um eterno vai e vem.
As encarnações e desencarnações são fases importantes e necessárias.
Reencarnação é o processo pelo qual o espírito, estruturando um corpo físico, retorna, periodicamente, ao polissistema material. Esse processo tem como objetivo, ao propiciar vivência de conhecimentos, auxiliar o espírito reencarnante a evoluir.
Então,não devemos temer a morte, somente por desconhecer o propósito dela existir.
Lembre-se, ninguém morre.
E se fossemos realmente falar de morte, seria mais correto dizer que nós estamos todos mortos nesse momento!
Isso mesmo. Pois imagine um espírito vivendo nos planos espirituais, e de repente se vê tendo que deixar tudo aquilo para encarnar na Terra; ter que carregar um corpo lutando contra a gravidade, passar mais de 30 ou 40% do dia dando manutenção a ele, enfrentar o dia-a-dia para conseguir o dinheiro necessário a manutenção dessa vida.
Um espírito que larga sua verdadeira casa, para encarnar na Terra. Esses somos nós.
Se há algo que pode ser chamado de morte, é isso.
No entanto, os espíritos do lado de lá, ou melhor, pessoas como nós que estão do lado de lá, no plano espiritual, ficam felizes quando alguém morre e encarna no plano físico, pois eles sabem que essa é uma demonstração de muita coragem, de muita vontade de crescer, evoluir, e que aquele espírito voltará muito mais aprimorado e sábio, logo eles terão o amigo ao lado novamente, e ainda como uma pessoa melhor do que era antes!
Mas quando estamos aqui, acabamos no envolvendo tanto com nossa própria ilusão, que acabamos esquecendo de onde realmente viemos e para onde vamos!
Quando uma pessoa morre aqui na Terra, podemos dizer que ela Nasceu ou Renasceu no plano espiritual, pois é um ser renovado e mais lapidado pelas experiências no plano físico.
Como as pessoas podem temer a volta para casa? A casa de Deus não tem muitas moradas? Por que o medo de mudar? É como se morássemos num castelo, fossemos fazer um trabalho no deserto, e lá nos envolvêssemos com as miragens, pensando apenas naquele sol forte na cabeça e ficamos com medo de voltar para o castelo, pois até nos esquecemos dele, de sua beleza, do que ele realmente é.
Viva a vida e viva a morte também, quando chegar a hora, ambas se completam, ambas são apenas parte da vida!.
Mas não se engane, ter medo da morte é natural, faz parte do instinto de preservação da vida, necessário, a qualquer ser vivo, mas o medo de morrer não tem fundamento, senão na nossa própria ignorância e egoísmo para com os outros.
A morte não existe, ou melhor, existe para aquelas pessoas que já estão com seus corações mortos, duros como uma pedra e que não conseguem ver o brilho no coração do outro, pois estão mortos para o verdadeiro sentido da vida,não aqui ou lá no plano espiritual, mas o sentido da vida eterna, que está em TODOS OS PLANOS.
- Não Tema a morte, transcenda-a!
- Não tema o seu julgamento, transcenda seu egoísmo!
- Não tema o inferno, transcenda sua maldade!
- Não tema a dor, transcenda suas emoções!
- Não tema a tristeza, transcenda seus valores!
- Não tema a morte, transcenda-a ainda em vida!
- Não tema também, encarar esses escritos de frente, pois já demos um grande passo, é assim, passo a passo, que se termina uma longa caminhada.
Viva cada momento de sua vida, no plano físico ou no plano espiritual, com a maior sabedoria e amor possíveis e nunca deixe para amanhã o abraço, o carinho e o amor que você pode dar hoje, naqueles que são próximos a ti!
Assim você estará sempre pronto para o momento, que sabemos, chega para todos, independente da raça, religião, nacionalidade, idade, partido ou time de futebol.
E nesse momento, quando a morte bater a sua porta e lhe disser que chegou sua hora, você poderá responder a ela:
- Obrigado amiga, liberte-me para que eu retorne para a minha verdadeira casa, ajude a me separar deste veículo, deste corpo que tanto me ajudou a transitar pelas estradas da Terra e que me fez enxergar o quanto são belos os filhos de Brahman*.
E graças a ele, hoje, assim como uma borboleta que sai de seu casulo, deixo o corpo físico para voltar aos céus e voar mais alto do que antes, em direção a Deus.
Obrigado, Dona morte!
(somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=02040)

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

"Lei do determinismo‏ com a lei da desigualdade"


Quando pensamos nessa gama de sofrimentos do nosso planeta, muitas vezes ficamos a nos perguntar a respeito do sofrimento dos bichos, dos animais. Por que é que eles sofrem?
Chegamos a compreender porque é que nós, seres humanos, sofremos. Nossos erros, nossos delitos, nossos crimes cometidos em outras existências, em outras experiências aqui no mundo, nesta mesma vida, em vidas passadas.
Mas e os bichos? Os bichos não erram, eles não cometem erros.
Os animais seguem a Lei do determinismo e, dentro da Lei de determinação, eles não erram nunca.
Jamais uma serpente dá o bote em alguém porque não gostou do rosto, porque não simpatizou com a pessoa.
Ela dá o bote para se defender, porque se sente acuada.
Assim fazem todos os demais animais com as suas defesas.
Quando pensamos no sofrimento dos animais temos que perceber que, cada ser que sofre neste mundo, tem um objetivo determinado pela Lei Divina.
Os bichos sofrem não para resgatar os erros cometidos.
É para despertar-lhes os centros psíquicos.
Os animais são princípios espirituais, são Espíritos em evolução e, certamente, precisam da dor, do sofrimento para se acostumarem a buscar no planeta os recursos salvadores.
Jamais a Humanidade soube existir veterinários, nas florestas.
No entanto, os animais sofriam e buscavam recursos na floresta.
Sofrem e buscam recursos na floresta.
Naturalmente que tudo isso se deveu a esse processo evolutivo.
A dor, nos irracionais, não tem o mesmo objetivo que a dor no ser humano.
No ser humano, a dor nos fustiga o lado moral para que a gente aprenda a perdoar, a ser humilde, a baixar a crista do orgulho.
Mas, nos irracionais não, a dor tem outro sentido.
É de fazê-los crescer, fazê-los progredir.
Olhamos o nosso gato em casa, o nosso cão e, de repente, eles vão comer grama, comem capim.
A gente não sabia o que eles estavam sentindo.
Põem para fora, regurgitam e ficam sãos.
Quem foi que ensinou a esses animais a buscar em a natureza vegetal o remédio para seus problemas?
Assim se passa com as aves, com as feras, na intimidade da floresta e, naturalmente, temos que convir que há um caminho importantíssimo a trilharmos, que é o da compreensão.
Na medida em que sabemos disso, encaramos melhor as dores do mundo, as dores da Terra, com uma virtude que se chama resignação.
A resignação, de maneira alguma, será acomodação.
Não temos que cruzar os braços porque sofremos ou diante das dores e deixar que Deus resolva.
Se estamos desempregados, temos que correr atrás do trabalho.
Se estamos enfermos, temos que buscar a medicina, a medicação, o tratamento.
Se temos qualquer problema neste mundo, neste mundo teremos que resolvê-lo.
Mas a resignação não é sinônimo de acomodação, vale repetir, a resignação é o olhar que temos para esses fenômenos, é a maneira como vemos esses fenômenos.
Se não fosse a resignação, entraríamos na rota do desespero, entraríamos no circuito da desolação porque, quando não compreendemos porque sofremos, sofremos duas vezes.
A primeira vez pelo sofrimento em si, a segunda vez pela ignorância a respeito dele.
Por isso, é a Doutrina dos Espíritos que tem, no seu contexto e nos seus textos, essas explicações, esses recursos para nos fazer pensar na razão pela qual os seres humanos sofremos e por qual razão os irracionais sofrem na Terra.
Vale a pena pensar que os animais sofrem por um sentido: para despertar-lhes a vida psíquica, acordamento dos seus valores psíquicos enquanto o ser humano sofre para resgatar seus débitos e realizar aprendizagens no campo moral.
Daí começarmos a perceber como é importante essa virtude da resignação.
O Evangelho segundo o Espiritismo, a terceira obra da Codificação da Doutrina Espírita, feita por Allan Kardec nos explica que, enquanto a obediência corresponde ao consentimento do raciocínio, da razão, a resignação corresponde ao consentimento do coração.
É o nosso sentimento que nos dá ensejo à resignação.
Ser resignado não é ser paralisado, estagnado, acomodado, inerme, inerte.
Resignado é ter o entendimento da razão das coisas, o que não nos impede de sofrer, nem de chorar, mas que nos dá a alegria de saber que estamos dando conta do nosso recado no mundo.
Sofrimentos ,e resignação
Temos que admitir que na Terra todos sofremos. Sim, todos sofremos na Terra.
Este é um planeta de provações e de expiações. Isso não é bom, nem é ruim, é a condição evolutiva do planeta.
Desde os mundos primitivos destinados às primeiras existências humanas até os mundos divinos, celestes, conforme a classificação dos Espíritos, encontramos os mundos de provas e expiações.
Afirmam os Guias da Humanidade que, nos mundos de provas e expiações predomina o mal.
O bem ainda se elabora, mas predomina o mal.
Se nesses mundos predomina o mal, todos aqueles que neles vivemos, estamos, de certa maneira, sujeitos ao mal desse mundo.
É muitíssimo importante pensar nessa questão.
Cada vez que olhamos a nossa volta encontramos sofrimentos de todos os níveis.
Sofrimentos na área social. Há indivíduos que nascem, que vivem em estado de tamanha pobreza, de miséria sociologicamente ditos, abaixo da linha da pobreza, economicamente também entendidos assim.
E ficamos a nos perguntar: Como é que no mundo onde se põe fora, onde se exorbita, onde há lixo rico, nas grandes cidades, pode existir tanta fome?
Encontramos criaturas que, desde que nascem são marcadas por enfermidades soezes, indivíduos que são autistas, hidrocéfalos, microcéfalos, macrocéfalos, cegos, surdos-mudos, criaturas que nascem com lesões intransponíveis como os anencéfalos, os descerebrados; crianças que nascem com parte do tronco cerebral apenas e, por isso, a vida orgânica não pode avançar.
Olhamos para outro lado deste mesmo mundo e achamos criaturas que nascem em berço de ouro, ricas, de famílias poderosas, mas elas próprias marcadas por insidiosas paralisias, lesões cerebrais, com esquizofrenias, tormentas no campo psicológico, no campo psiquiátrico.
Então ficamos a pensar: Que mundo é este? Um mundo de provas e expiações.
Aí,então,temos diferença de igualdade na lei de igualdade.
A desigualdade das condições sociais é obra do homem e não de Deus.
A desigualdade das riquezas não tem origem na desigualdade das aptidões, que dá a uns maiores meios de aquisição do que a outros, é da astúcia e do roubo dos homens.
Há pessoas que passam privação e miséria por sua culpa; a sociedade pode ser responsável por isso e ela é muitas vezes a principal causa dessas situações.
Deus deu a uns riquezas e poder e a outros a miséria para experimentar cada um de maneiras diferentes.
Aliás,já sabemos que a esse tipo de provas foram os próprios Espíritos que escolheram antes de encarnar e, muitas vezes, nelas fracassam.
Aquele que não gostam de animais,não amam a si próprio e Cristo afirmou que não sairíamos daqui até pagarmos o último quadrante, a última moeda, para usar uma linguagem figurada do mundo.
Por causa disso, vale a pena pensar numa saída para toda essa gama de sofrimentos, de males, que encontramos ao longo do nosso planeta.
Fugir deles? Impossível.
Para onde quer que vamos, lá estará o problema, a dificuldade, o acicate da Lei Divina, as Leis naturais funcionando.
E cada qual de nós precisará se acostumar com essas ocorrências do planeta Terra, a driblar esse mal que exacerba no nosso mundo e procurarmos, ao longo dos dias, trabalhar para que a Terra seja mais feliz do que é hoje.
Vamos evoluir e ajudar aos animais a evoluir dentro da evolução deles.
Do contrário,restará dois caminhos: ou entendermos por que é que vivemos neste mundo e por que este mundo tem essas características ou desarvorarmo-nos ou nos perdermos na revolta.
Este segundo caminho é completamente inábil. Não nos serve, não nos levará a lugar algum que não seja o enlouquecimento maior.
Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.
Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a
amar.