segunda-feira, 31 de outubro de 2016

"SAMAEL LÚCIFER"



Hitler,Osama Bin Laden,Átila,Mussolini,Gengis Khan,foram os verdadeiros flagelos, semeadores de sofrimento mais do que "Lúcifer",tanto que é que virou santo canonizado pela igreja católica.
Ao menos,existe um São Lúcifer, mas na bíblia,esse nome tem outro sentido porque o homem que escreveu deturpou todo o sentido do livro sagrado,que sofreu muitas alterações nas suas diversas traduções.
Qualquer livro da Bíblia deve ser avaliado antes de sua leitura sobre três aspectos:Quando foi escrito? Para quem foi escrito? E Por que foi escrito? Partindo-se destas premissas qualquer pessoa pode sem dificuldade, filtrar o que é ensinamento, o que é história e o que é lenda. Assim, por exemplo, o Gênesis até o capítulo 11 se constitui de proto-história. A história de Adão e Eva, por exemplo, é uma Lenda.
Lúcifer é a tradução da Bíblia do Rei Jaime para a palavra em hebraico הֵילֵל em Isaiah 14:12. ... É por esta razão que é possível encontrar pessoas com nome "Lúcifer" entre os primeiros cristãos, sendo o exemplo mais famoso São Lúcifer.
A igreja católica não toca muito no assunto porque vive de mentiras,as quais não consegue se desvencilhar e se tivesse coragem estaria falida.
Lúcifer foi santificado pela própria igreja católica,conhecido atualmente como São Lúcifer. Existe apenas uma igreja no mundo em sua homenagem, na cidade de Cagliari.
Mas,será que um nome é tão importante assim ao ponto de mexer com a fé das pessoas ou nome deve acompanhar o ser e não o contrário?


O seu real significado não tem nada a ver com aquilo que a maioria das pessoas "informadas" pensam pois, por mais que um estudiosos religioso seja ignorante,ele sabe,ou deveria saber que algumas palavras do nosso vocabulário estão incorporada o latim e o grego,assim temos na língua portuguesa uma língua neolatina, isto é, deriva-se do latim, que era falado na Roma ... 
Marcante na nossa língua é a presença da língua grega. Então temos: Demônio,originário do grego "Daimon" que significa "conhecimento","inteligência"....Satã ou Satanás,originário do hebraico,quer dizer "questionador" ou "opositor",Lúcifer,do latim "Lucem Ferre",que quer dizer "portador de luz" ou "claridade". Sendo assim, a Bíblia sofreu erros de traduções,sem falar nos interesses de quem escreveu;uns por puro preconceito,outros por manipulação de acordo com o interesse financeiro e ou político religioso.  
Mas se a igreja admitisse todo esse erro oficialmente e divulgasse, será que a fé de muitas pessoas seria abalada? Talvez a fé não,mas a cabeça daria um baita nó.
Lúcifer foi um bispo de Cagliari na Sardenha e é um santo cristão conhecido, sobretudo, pelo sua oposição ao arianismo.
Sua festa, no calendário da Igreja Católica é dia 20 de maio. Uma capela na Catedral de Cagliari é dedicada a São Lúcifer (talvez a única no mundo). Maria Josefina de Saboia, rainha consorte, esposa de Luís XVIII de França, está enterrada lá.

No Concílio de Milão em 354 defendeu Atanásio de Alexandria e se opôs a arianos poderosos, o que fez o imperador Constâncio II, simpatizante dos arianos, confiná-lo por três dias no palácio. Durante seu confinamento, Lúcifer debateu tão veementemente com o imperador que ele acabou por ser banido, juntamente com Eusébio de Vercelli e Dionísio de Milão, primeiro para a Palestina e depois, para Tebas, no Egito. No exílio escreveu duras cartas ao imperador, que o pôs sob o risco de martírio.
Após a morte de Constâncio e a ascensão de Juliano, o Apóstata, Lúcifer foi solto em 362. Entretanto não se reconciliaria com antigos arianos ou quem tivesse tido contato com eles. Ele se opôs ao bispo Melécio de Antioquia, que passou a aceitar o credo de Niceia (e por isso foi deposto pelos arianos). Embora Melécio tivesse o apoio de muitos proponentes da teologia de Niceia em Antioquia, Lúcifer apoiou o partido Eustatiano, que tinha se mantido firme no credo de Niceia, e prolongou assim o cisma entre os melecianos e os Eustatianos ao consagrar, sem licença prévia, um certo Paulino como bispo. Feito isso, ele retornou à Cagliari onde, de acordo com Jerônimo ele morreu em 370 dC.
Nos dá uma pista disso os escritos de Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Jerônimo, que referem-se a seus seguidores como luciferianos, uma divisão que surgiu no início do século V. Jerônimo em seu ALTERCATIO LUCIFERIANI ET ORTHODOXI (Altercação entre Luciferianos e Ortodoxos) demonstra quase tudo que se sabe sobre Lúcifer e suas ideias. Inclui-se entre os principais escritos do bispo de Cagliari: DE NON CONVENIENDO CUM HAERETICIS, DE REGIBUS APOSTATICIS, e DE S. ATANASIO.

Após sua morte, os Luciferianos foram liderados pelo seu discípulo principal, São Gregório de Elvira.
Os escritos de Lúcifer de Cagliari que chegaram até nós, todos do período em que esteve exilado, são direcionados contra o Arianismo e contra a reconciliação com a heresia. Suas obras são escritas na forma de discursos feitos diretamente para Constâncio e repetidamente chamam o imperador pela segunda pessoa. Seus principais escritos são Moriundum esse pro Dei filio ("É necessário morrer para o Filho de Deus"), De non conveniendo cum haereticis ("Sobre não conviver com os heréticos"), De regibus apostaticis("Sobre reis apóstatas"), De non parcendo in Deum delinquentibus ("Sobre não perdoar aqueles que transgrediram contra Deus") e dois livros sobre Quia absentem nemo debet iudicare nec damnare, sive De Athanasio ("Que ninguém deve ser julgado ou condenado enquanto ausente, ou Sobre Atanásio"). Seus textos citam extensivamente a Bíblia e por isso são fontes muito úteis para a Vetus Latina. Também sobreviveram duas cartas que são supostamente correspondências entre Lúcifer e o secretário do imperador, Florêncio, sobre o tema de algumas obras inflamatórias que Lúcifer havia mandado para o imperador.
O status de Lúcifer como santo é tema de controvérsia. De acordo com John Henry Blunt:
"A igreja de Cagliari celebrou a festa de um São Lúcifer em 20 de maio. Dois arcebispos da Sardenha escreveram contra e à favor da santidade de Lúcifer. A congregação da Inquisição impôs silêncio em ambas as partes e decretou que a veneração de Lúcifer deveria permanecer como está. Os Bolandistas defenderam este decreto da congregação... alegando que o Lúcifer em questão não é o autor do cisma, mas outro que teria sofrido martírio na perseguição dos vândalos"
Pesquisado e adaptado da wikipedia.

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