quarta-feira, 16 de agosto de 2017

"Caronte, o cobrador de pedágio para o além"


Esta história que caixão não tem gaveta e quando morre não se leva nada,é porque não conhecem "Caronte" o cobrador de pedágio para o além.
Eu já me decidi,andarei sempre com algum trocados,porque a morte é certa,mas a hora é incerta!
Caronte, o condutor das almas,era um sujeito horrível,uma coisa horrorosa!
Andava por aí sem Carteira Nacional de Habilitação,não respeitava as lombadas eletrônicas,mas para quem pegou o barco andando, os outros quatro deuses que possuem livre trânsito no Reino Subterrâneo de "Hades",não confundir com leite de soja "ades";são os representantes da interações do Plano Material com o Astral,que são: Thanatos, Hecate, Hermes e Morpheus.
Começarei esta matéria com um texto de Fernando Kitzinger,(quem não sabe quem ele é não se preocupe porque eu também não sei).que escreve sobre a figura mitológica de Caronte.
Os gregos e romanos da antiguidade acreditavam que essa era uma barca pequena na qual as almas faziam a travessia do Aqueronte, um rio de águas turbilhonantes que delimitava a região infernal. 
O nome desse rio veio de um dos filhos do Sol e da Terra, que por ter fornecido água aos titãs, inimigos de Zeus (Júpiter), foi por ele transformado em rio infernal. 
As suas águas negras e salobras corriam sob a terra em grande parte do seu percurso, donde o nome de rio do inferno, que também lhe davam.
Caronte era um barqueiro velho e esquálido, mas forte e vigoroso, que tinha como função atravessar as almas dos mortos para o outro lado da vida. 
Porém, só transportava as dos que tinham tido seus corpos devidamente sepultados e cobrava pela travessia, daí o costume de se colocar uma moeda na boca dos defuntos,(isto porque na última encarnação foi político e não perdeu o vício de cobrar).
Segundo o mitólogo Thomas Bulfinch, ele “recebia em seu barco pessoas de todas as espécies, heróis magnânimos, jovens e virgens, tão numerosos quanto as folhas do outono ou os bandos de ave que voam para o sul quando se aproxima o inverno. 
Todos se aglomeravam querendo passar, ansiosos por chegarem à margem oposta, mas o severo barqueiro somente levava aqueles que escolhia, empurrando o restante para trás”.
Segundo a lenda, o barqueiro concordava apenas com o embarque das almas para as quais os vivos haviam celebrado as devidas cerimônias fúnebres, enquanto as demais, cujos corpos não haviam sido convenientemente sepultados, não podiam atravessar o rio, pois estavam condenadas a vagar pela margem do Aqueronte durante cem anos, para cima e para baixo, até que depois de decorrido esse tempo elas finalmente pudessem ser levadas.
A região onde o poeta latino Virgílio (70 -19 a.C.) situa a entrada da caverna que leva às regiões infernais, é um trecho vulcânico perto do vulcão Vesúvio, na Itália, todo cortado de fendas por onde escapam chamas impregnadas de enxofre, enquanto do solo se desprendem vapores e se levantam ruídos misteriosos vindos das entranhas da terra. 
Por outro lado, o rio Aqueronte, que desaguava no mar Jônio, tinha suas nascentes localizadas no pântano de Aquerusa, charco próximo a uma das aberturas que os antigos acreditavam conduzir aos infernos.
teoria da conspiracao Caronte – Auto da Barca do Inferno
Também chamado Barqueiro dos Mortos ou Barqueiro dos Infernos, Caronte não é mencionado nem por Hesíodo nem por Homero, mas as referências que os mitólogos fazem a seu respeito geralmente o apresentam como um deus idoso, mas imortal, de olhos vivos, o rosto majestoso e severo; sua barba é branca, longa e espessa, e suas vestes são de uma cor sombria, porque manchadas do negro limo dos rios infernais. 
A representação mais comum que os pintores antigos dele fizeram, é de pé sobre a sua barca, segurando o remo com as duas mãos. 
Um mortal nela não podia entrar, a não ser que tivesse como salvo-conduto um ramo de acácia de uma árvore fatídica consagrada a "Proserpina",(ô nome miserável,a infeliz devia ser pobre), divindade que raptada por Plutão, tornou-se rainha das regiões das sombras. 
A Sibila (profetisa) de "Cumas" deu um desses ramos a "Enéias", herói lendário, quando este quis descer aos infernos para rever seu pai. 
Pretende-se que Caronte foi punido e exilado durante um ano nas profundezas do Tártaro, por ter dado passagem a Hércules na sua barca, sem que esse herói tivesse o magnífico e precioso ramo em seu poder.
O estudo das sepulturas gregas do século IV a.C. revela a existência de uma crença na vida além túmulo.
As pinturas nos vasos mortuários mostram os vivos voltando ao túmulo para enfeitar a lápide com fitas, untá-la de óleo ou então para depositar oferendas como frutas, vasinhos de argila, coroas de louros. 
Algumas vezes os vivos estão conversando com o morto, enquanto este toca algum instrumento distraidamente.
Estes vasos pintados mostram ainda a famosa barca de Caronte, divindade encarregada de transportar para o mundo subterrâneo as almas daqueles que já haviam morrido.
Caronte representa as Viagens Astrais ou Projeção da Consciência, a quinta maneira de interação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.
Projeção da Consciência é a capacidade que todo ser humano tem de projetar a sua consciência para fora do corpo físico. 
Essa experiência tem recebido diversas nomenclaturas, dependendo da doutrina ou corrente de pensamento que a mencione: Viagem Astral (Esoterismo), Projeção Astral (Teosofia),Experiência Fora do Corpo (Parapsicologia), Desdobramento, Desprendimento Espiritual ou Emancipação da Alma (Espiritismo), Viagem da Alma (Eckancar),Projeção do Corpo Psíquico ou Emocional (Rosacruz), Projeção da Consciência (Projeciologia), etc.
É sabido, desde a mais remota antigüidade, que a “Experiência Fora do Corpo ” é um fato, envolvendo técnicas nítidas de cunho científico. Porém, devido ao desconhecimento sobre o assunto, grupos desinformados geraram fantasias sobre os “perigos” que envolveriam o processo, aliás inexistentes.

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