quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

"Na Idade mais ou menos Média"



JUDAS  CAGAVA NO DESERTO E LIMPAVA  A  BUNDA COM AREIA...


...E na Idade Média continuou quase a mesma coisa, não existiam escovas de dente , perfumes, desodorantes,muito menos papel higiênico.                                        
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas. 

Em dia de festa a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para  l.500 pessoas sem a mínima condição de higiene.
Vemos nos filmes as pessoas sendo abanadas

A explicação não está no calor, mas  no  mau  cheiro  que  exalavam  por  debaixo  das  saias  que eram feitas propositalmente para  conter os  odores das  partes  intimas,o famoso cheiro de bacalhau que vinha das partes,    que  não   havia adequada higiene.
Também  não  havia  o  costume  de  se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência  de  água  encanada. 
O  mau  cheiro  era  dissipado  pelo  uso  do abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o  corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
Quem já visitou Versalies  admirou  muito os jardins enormes e   belos que, na  época, não  eram simplesmente contemplados,  mas  “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela  monarquia, porque lá também não havia banheiros. 

Na Idade Média, a maioria dos casamentos  ocorria nos meses de junho (para eles o inicio do verão).
A razão é simples:
 o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas era ainda tolerável. 
Entretanto,  como os   Odores    começavam, a  incomodar,  as  noivas carregavam  buquês,  junto  ao  corpo,  para disfarçar o mau cheiro. 
 Dai       termos  Maio  como o  mês  das Noivas ,  e  a  explicação da origem dos buquês de noiva. 

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente, e o chefe  da  família  tinha  o  privilégio  do  primeiro banho na água limpa.
Depois  sem  trocar  a  água,  vinham   os   outros   homens  da  casa,  por ordem de idade,  as  mulheres  também  por idade,  e  por fim, as crianças.
Os bebês eram os últimos a tomarem banho.
Quando chegava  a  vez  deles,  a água já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. 
É por isso que  existe a  expressão  em  inglês ”don´t throw the baby out with the bath water”, literalmente “Não jogue  o  bebê  fora  junto  com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados  das casas  não tinham  forro e as  vigas de madeira   que os sustentavam  eram  o melhor  lugar  para  os animais – cães , gatos, ratos  e besouros se aquecerem. 
Quando   chovia, as  goteiras  forçavam os  animais  pularem para o chão assim   a  nossa expressão “está chovendo canivete”   tem  o  equivalente  em  inglês “it´s raining cats and dogs”  (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam  pratos de estanho
Certos  tipos de alimentos  oxidavam  o material, fazendo  com  que  muita  gente morresse envenenada.
Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. 
Os tomates, sendo ácidos, foram alimentos considerados, durante muito tempo venenosos. 
Copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque.
Essa combinação, às vezes, deixava  o indivíduo “no chão” (numa espécie de  narcolepsia  induzida pela mistura da  bebida alcoólica com oxido de estanho.

Alguém   poderia  pensar  que ele estivesse morto,  portanto recolhia o corpo e preparava o enterro.
O  corpo   era então  colocado sobre  a  mesa da cozinha  por alguns dias e a família  ficava  em volta,  em vigília,  comendo e bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.
Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
A Inglaterra país de território pequeno, é onde nem sempre havia espaço para se  enterrarem  todos  os  mortos. 
Então  os  caixões  eram  abertos,  retirados os ossos , colocados   em  ossários,  e  o  túmulo  usado  para  outro  cadáver.
As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, pelo  lado  de  dentro, o  que  indicava que aquele morto, na verdade havia sido enterrado vivo.
Assim surgiu a idéia de  ao se fechar os caixões,  amarrar  uma  tira  de  pano no pulso do defunto, passá-la por um  buraco feito no caixão e amarra-la a  um  sino.
Após o enterro alguém ficava de  plantão ao lado do túmulo durante alguns dias. 
Se  o  indivíduo  acordasse,  o  movimento  de  seu braço faria o sino tocar  e ele seria  “ saved by de bell”,   ou literalmente   “salvo pelo gongo”,    expressão  que utilizamos até os dias de hoje.

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