segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Kardec e os espíritos de Júpiter"

Demônios em Marte, anjos em Júpiter

E assim, passamos mais uma vez a se referir à Teoria - M, aonde nosso universo possui inúmeras dimensões, constituídas por matéria cada vez menos densa, possibilitando assim uma enorme variedade de vida e de inteligência.
Com esse conhecimento podemos admitir a possibilidade de vida nos mundos que compõem o Sistema Solar, contudo esta vida estaria em uma outra faixa de vibração, ainda distante daquela que os nossos sentidos físicos sejam capaz de perceber.

Inclusive no meio espírita, um dos estudos mais notórios realizados por Kardec e sua equipe foi acerca das comunicações com diversos espíritos acerca da vida no planeta Júpiter. 
Tratando-se de uma vida superior a nossa, estes seres possuem corpos feitos de uma matéria mais rarefeita do que a nossa, sendo Júpiter um mundo destinado para as próximas fases do processo evolutivo das almas que por hora estagiam na Terra.

Nesses estudos é enfatizado que para habitar uma morada do porte de Júpiter, necessário se faz que o espírito conquiste certas virtudes íntimas e que não mais se identifique com os vícios que caracterizam a vida na Terra. 
Isso ocorre pois somos exatamente aquilo que pensamos.

O Espírito, ao pensar, emite um sem número de informações ao seu redor, criando formas e agregando energias ao redor de seu cérebro. 
Cada tipo de emoção, de sensação, de pensamento cria uma forma diferente que possui cor, forma e cheiro próprios, além de possuírem uma densidade própria. 
Essa densidade atua diretamente no perispírito - o corpo multidimensional que envolve o Espírito - deixando-o mais leve ou mais pesado.

Com isso, nosso comportamento moral está diretamente relacionado com o tipo de vida que levamos na Terra, como também com o tipo devida que teremos quando deixarmos a Terra. 
Enquanto vivos nesta dimensão pois todos os nossos comportamentos e pensamentos irão influenciar diretamente na saúde de nosso corpo físico. 
Quando estivermos na próxima dimensão, a densidade de nosso perispírito - fruto de nossas ações na dimensão física - será determinante para influenciar até que esfera poderemos subir.

Somente com uma densidade menor será possível alcançar moradas mais sublimes, ou seja, menos materializadas. 
Isto por que segundo os Espíritos, o perispírito se reveste da matéria do mundo que habita. 
Assim sendo um espírito muito materializado da Terra não conseguiria reter ao seu redor a matéria sutil de mundos como Júpiter. 
Cabe a ele continuar estagiando na escola que lhe compete, a Terra.

Passamos a ver a pluralidade dos mundos habitados, como diferentes níveis de educandários, aonde o espírito vai se burilando na matéria do mundo em que está estagiando, buscando seu aperfeiçoamento íntimo e a benção do acesso à uma escola superior.





A pluralidade dos mundos habitados, é um dos princípios espíritas, estabelecidos por Allan Kardec, ele o fez baseado na razão, pois pensou, não haveriam razões para que apenas a Terra assim o fosse, pela confirmação de vários espíritos que se apresentaram como Extra Terrestres, não só a Kardec mas em diversas partes do mundo – o que garantiria a universalidade das comunicações.

Porém muitos espiritas ainda torcem seus narizes para as questões relacionadas a vida em outro planetas, esquecendo-se (ou apenas ignorando) as instruções dos espíritos ao codificador da doutrina espirita.

Veremos agora alguns exemplos de registros dessas instruções, tanto na codificação de Kardec, como na literatura espirita.

Respostas dos Espíritos Superiores a Allan Kardec no Livro dos Espíritos, questões de 55 a 58.

55- São habitados todos os globos que se movem no espaço?

Resposta dos Espíritos: "Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo."

 
Comentário de Allan Kardec: 
Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.

56 -É a mesma a constituição física dos diferentes globos?

Resposta dos Espíritos: "Não; de modo algum se assemelham."

57- Não sendo uma só para todos a constituição física dos mundos, seguir-se-á tenham organizações diferentes os seres que os habitam?

Resposta dos Espíritos: "Sem dúvida, do mesmo modo que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar."

58- Os mundos mais afastados do Sol estarão privados de luz e calor, por motivo de esse astro se lhes mostrar apenas com a aparência de uma estrela?

Resposta dos Espíritos: "Pensais então que não há outras fontes de luz e calor além do Sol e em nenhuma conta tendes a eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem mais importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra? Demais, não dissemos que todos os seres são feitos de igual matéria que vós outros e com órgãos de conformação idêntica à dos vossos."

Comentário de Allan Kardec: 
As condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. 

Se jamais houvéramos visto peixes, não compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem dentro dágua.
Assim acontece com relação aos outros mundos, que sem dúvida contêm elementos que desconhecemos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? 
Que há de impossível em ser a eletricidade, nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e desempenhar neles uma função de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? 
Bem pode suceder, portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor e de luz necessárias a seus habitantes.

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