quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Phil Collins, um cara nada comum



Famoso por se dedicar à caridade, roqueiro inglês tem fé na natureza humana


No mundo esfuziante do rock, Phil Collins se destaca por ser o que o Daily Telegraph chama de "um tremendo barra-limpa: um supercoroa que tanto pode ser visto num pub como com seu contador".

Conversando em seu estúdio de gravação no Surrey, é ele próprio quem me diz: "Sou um cara comum." E embora tenha atingido o topo da indústria da música, Phil permanece genuinamente modesto quanto à sua façanha. "Olho para o Michael Jackson, para a Madonna e para o Bruce Springsteen e, no que me diz respeito, não me incluo nesse lote."

Pois esse "cara comum" do rock é bem conhecido por sua disponibilidade para dedicar tempo a boas causas. Por vezes, a ajuda começa perto de casa.
Em 1988, Collins abriu a porta a Mike Coles, uma pessoa da localidade que ele nunca tinha visto.

"Minha família estava prestes a ser posta fora de casa porque não podíamos pagar nossa hipoteca, após um negócio falido", conta Coles. "Fui então pedir ajuda a Phil Collins."

Este perguntou a Mike quanto precisava, passou um cheque de 8 mil libras e lhe disse que pagasse quando pudesse, sem juros. "Fechei a porta e pensei: 'Se eu não voltar a ver esse cara, pode ser que eu aprenda com o meu erro. Se ele pagar, terei confirmado minha fé na natureza humana.' Minha mulher achou que eu estava doido", diz Phil Collins.

Dois anos depois, Coles apareceu com um cheque no valor da quantia total, mais os juros. "O empréstimo salvou nossa casa e me ajudou a montar um novo negócio", diz ele. "Prometi a Mr. Collins ajudar também alguém, num dia que eu tenha a oportunidade."

Quando lhe perguntam qual o motivo por que dedica tanto tempo e dinheiro às obras de beneficência, Phil Collins responde: "Ganho muito, e de quanto precisa uma pessoa?"

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