Não.
Promessa é costume dos católicos.
Espíritas não barganham com
Deus, Maria ou qualquer outro "santo".
Por exemplo, há quem vá a
Aparecida do Norte para agradecer a Nossa Senhora (Maria) por um pedido
alcançado como se ela estivesse lá.
Caminham quilômetros, carregam
cruzes, velas, sobem ladeiras de joelhos, etc.
Espíritas
questionam: "será que ela não ficaria mais contente se fizessem algo por alguém para retribuir o que "ela" fez?"
O
sacrifício que Maria, Deus, Jesus e os benfeitores espirituais querem
de nós é o da alma e não a do corpo físico.
É a reforma íntima onde nos
despojamos dos sentimentos, atitudes e palavras inferiores.
Estes
Espíritos de grande evolução que viveram e vivem conosco neste planeta
devem ser exemplos para que sigamos seus ensinamentos na prática e não
para virarem "santos(as)" para que, depois de sua desencarnação fiquemos
pedindo, pedindo e pedindo.
Aliás, eles também fazem seus pedidos e nós
não lhes damos ouvidos.
Perguntemos: "Como estamos tratando nossos
familiares, nossos colegas de escola ou trabalho?"
"Nós perdoamos ou
revidamos as ofensas?"
"Respeitamos os mais velhos, os animais, as
crianças, o próximo e a nós mesmos?"
Enquanto isso, muitos comercializam
o nome de Maria e sua falsa imagem, pois ela era simples como o filho,
não usaria coroa de ouro e não aceitaria estar vestida com roupa cuja
franja é de ouro 14 K, as lantejoulas vieram da Tchecoslovaquia, o
veludo é inglês e sua imagem é guardada em uma caixa de ouro.
Precisamos
lembrar que Jesus repreendeu o comércio no templo religioso.
Este é o
que o espírita pensa, sem querer impor ou ir contra quem pensa e age de
maneira diferente.
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