Carnaval passou e só tristeza deixou aumentando as transgressões das leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por alcoolismo e outras drogas, etc.
Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos estão com a saúde debilitada, o corpo físico cansado, etc.
Outros ficam triste com o término e alguns cumprem o que pede sua religião (catolicismo), por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida ou mudança comportamental.
A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma (para os católicos), que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, onde é relembrado os últimos dias de Jesus na Terra.
Mas, neste período, não nos enganemos tentando enganar Jesus com abstinências como a de carne vermelha, cigarro, bebida alcoólica, etc., por apenas quarenta dias.
Ele espera mais que isso e por um período permanente.
A abstinência que Ele espera de nós é a das coisas que faz mal para nosso corpo e para nosso Espírito.
Para os católicos é tempo de oração, jejum e solidariedade.
E os restante do ano?
Agora perguntemos: “Só com a vinda Dele já estamos salvos?”
Não nos
enganemos.
Jesus não morreu para nos salvar, ou melhor, nos livrar dos
erros.
Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação.
A busca é
individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes o ano
todo.
Então, como vemos, o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não
aconteceram para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos seus
ensinamentos e ficar por isso mesmo.
A passagem do Cristo na Terra é
mais que presentes, presépios, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca
e coelhinho.
Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra?
Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras?
Alguém
perguntará: "Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal?" Não. Devemos
relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias,
não somente a sexta-feira ou o 25 de dezembro.
Utilizarmos as datas para
intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino
da manjedoura”.
Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de
reunir a família.
Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em
nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes (não só
nas mensagens dos cartões) e a da Páscoa deveria despertar em nós a
vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para
ressuscitarmos numa nova pessoa.
Uma pessoa de atitudes nobres, cristãs.
Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou
com penitências corporais.
Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas
pessoas cometendo as mesmas transgressões.
Como pedir que o mundo mude
se nós não mudamos?
A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá
quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS.
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