Os sonhos de caráter fisiológico ou
psicológico são fugidos, mal delineados.
Os sonhos espirituais são mais
nítidos, mais claros.
Guardamos melhor e um detalhe: geralmente são
coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se
apresentam em preto e branco.
Sonhos
repetitivos chamam-se “recorrentes”.
Geralmente envolvem uma
experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em
vidas anteriores.
Esses registros, sepultados no inconscientes, podem
aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma
tensão ou preocupação exacerbada.
Às vezes, nada lembramos dessa
vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi
utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e
grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo
espírito.
Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo.
Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo.
Se essas
lembranças se misturarem aos problemas fisiopsíquicos, tornam-se
confusas, incoerentes.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual.
Mesmo que não lembremos
tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.
Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.
Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.
É
no momento do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico,
permanecendo ligado por um cordão fluídico, e assume suas capacidades
espirituais.
Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o
sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais.
Enquanto o corpo recupera as energias que perdeu pela atividade no dia
anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".
Por
isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas
companhias, leituras e músicas.
Nossas companhias do dia serão as da
noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou
desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.
É
através dos sonhos que temos contato com amigos, parentes, instrutores e
desafetos. Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos
ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando.
É através
dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no
dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas.
Mesmo não
lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase
ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o
sonho e, assim, podermos tomar a decisão correta.
Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos.
A Bíblia é um repositório de fatos dessa
natureza.
Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por
José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se
aproximavam.
Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso.
Sonhos
proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais.
Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa registra como
simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma
experiência extracorpórea para o cérebro físico.
isso acontece Porque o nosso
cérebro tem registro objetivo apenas para experiência que passam pelos
cinco sentidos – tato, paladar, olfato, visão e audição.
Essa é uma das
razões pelas quais não lembramos das existências anteriores.
Ao
reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilômetro, sem
registros do pretérito.
Algo semelhante ao que ocorre em relação às
nossas atividades no plano espiritual, durante o sono.
Há
exceções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial,
chamada onirofania, que permite o registro objetivo das experiências
vividas no mundo espiritual durante as horas de sono.
Exemplos típicos
são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi
orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada
hierarquia que o acompanhava.
Pode não se cumprir um sonho profético mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma
fantasia relacionada com nossas preocupações.
Um familiar viaja.
Apreensivos, sonhamos com um acidente.
A premonição pode apenas exprimir
um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos.
É como se
nossos mentores avisassem: “Há problemas na estrada. Seja prudente!
Vá
com cuidado.”
Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá
envolvendo situações difíceis, doenças, peoblemas e até a morte. Ex.: O
presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se
ao salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório.
Perguntou
a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora
assassinado. Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi
morto num atentado.
Há
diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar
esse enigma que nos afeta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado.
Antigamente,
os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro,
onde homens entravam em contato com deuses e demônios.
Muitas vezes,
suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices,
astrologia, entre outros.
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