Chegados a Terra em degredo, formaram castas de
rebelião usando as tendências inatas de inconformaçao com o exílio.
Renascidos nos troncos antropológicos mais remotos do que hoje e o
continente africano, foram, paulatinamente, resgatando as reminiscências
da bagagem intelectiva e social que armazenaram.
Vieram em naves, cuja atual tecnologia mais avançada da ciência
supersônica, nem sequer alcança os níveis de engenharia aeroespacial
dominada aquele tempo pelos tutores interplanetários que lhes fizeram o
transporte galáctico.
Um trabalho de minúcias, planejamento e milênios de execução.
Quatro troncos1 de transmigrados foram decisivos para a construção
da historia da Terra nos últimos 15.000 anos. Eles se disseminaram pelos
povos da Suméria e Mesopotâmia. Espalharam-se pela Caldeia e depois
pelos povos que originaram a família indo-europeia. Deixaram relatos
claros de seu poder criador no Egito, na China, na Índia e na velha
civilização Greco-romana.
Entre os quatro troncos, dois deles, o
ariano e o povo da casa de Israel ou tronco judaico-cristao2, sempre
estiveram presentes nos mais conhecidos episódios da historia humana.
Ora como egípcios, ora como hebreus, Ora como romanos, ora como
palestinos, ora como nazistas, ora como judeus.
Tais espíritos se revezaram em uma das mais
sangrentas e antigas disputas que transcende a chegada de todos eles a
esta casa planetária. Os arianos como cultores da raça pura e do
progresso pelo domínio, amantes do poder, das castas. Os judeus cristãos
como o grupo mais afeiçoado a religião, amantes do Deus único e também
os mais pretensiosos proprietários da verdade. Nos primeiros, a
arrogância nacionalista. Nos segundos, a arrogância religiosa.
1 Nota da editora: consulte o livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, pelo médium Francisco Candido Xavier.
1 Nota da editora: consulte o livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, pelo médium Francisco Candido Xavier.
2 Nota do Autor: o que os autores espirituais chamam de tronco judaico cristão teve como origem o povo hebreu.
Digladiam por milênios afora dando continuidade a uma velha
disputa pelo poder. Ambos adoecidos pela vaidade. Os arianos acreditam
na força bélica, e os judeus cristãos na força divina. Religião e armas
são duas extremidades de um processo antropológico milenar deste
planeta. Ódio e amor. Poder e Fe. Velhos arquétipos dominantes nas
mentes exiladas.
Foi nessa fieira de ódio e incompreensão,
há mais de 10.000 anos, que se organizou a primeira força militar da
maldade na Terra. Eles se denominaram dragões, a mais antiga casta de
poder formalizada no astral inferior de nosso orbe. Descendentes de
ambos os troncos de exilados, como facínoras da hipnose coletiva,
entrincheiraram-se na revolta e no ódio milenar.
A migração interplanetária e uma ocorrência
continua e natural no universo. Da mesma forma, o ir e vir de
comunidades no ambiente terrestre e uma Constant. Obedecendo a fatores
sócio espirituais, diversos grupos reunidos por compromisso e afinidade
deslocam-se conforme a extensão de suas necessidades de aprimoramento
evolutivo dentro do planeta ou para fora dele, nas esferas mais próximas
de suas manifestações vibratórias.
Houve uma grande reação das trevas com as
conquistas do século XX, pelo fato de serem avanços realizados pelos
aborígenes, o povo da Terra. As comunidades sombrias zombam desse fato
recordando as contribuições que deram ao velho Egito e as civilizações
primitivas. Essa insurreição também se deve ao estratégico renascimento
corporal de dragões, cujo objetivo seria destruir a humanidade
incendiando a cultura, a política e a economia mundial.
O noticiário comum não pode afirmar, mas inúmeros lideres políticos
de facções fundamentalistas desenvolveram uma industria bélica,
socialmente invisível, com o aval de países ricos que não tinham noção
dos perigos que a que expunham o planeta.
As forças sombrias continuam acirradamente o feroz ataque ao bem.
O fundamento basilar dessas hordas consiste em colocar o instinto
como núcleo estratégico da derrocada humana. Convencer o homem da Terra
de que não vale a pena mudar de reino, subir o degrau do instinto para a
razão. O prazer, nessa concepção decadente e astuta, reside em
manter-se na retaguarda dos cinco sentidos, buscando as gratificações
imediatistas e passageiras. Viver, dentro dessa ótica enfermiça,
significa gozar os prazeres da matéria, fruir todos os interesses
pessoais.stamos em um instante delicado. Daí a razão de conclamarmos
servidores fieis em todas as plagas do mundo. Existem embaixadores do
Senhor em todos os flancos nos quais nos quais haja poder de influencia
sobre multidões.
Uma retaguarda de almas de coração puro e
experimentadas na arte de construir o bem foi acionada em regime de
prontidão permanente nestes últimos trinta anos. Entre elas, muitos
baluartes respeitados nas searas da religião transferiram suas enorme
responsabilidades aos sucessores naturais, para atenderem ao chamado do
Celeste Orientador da caminhada planetária junto ao turbilhão de
desordem e interesse nos ambientes administrativos das sociedades.
O Templo de Luxor3 e o Hospital Esperança4 representam uma vasta equipe de cooperadores nos serviços redentores, nos porões do submundo astral. Os dragões são nossa família pelos elos do coração. Filhos transviados que mendigam amor incondicional.
O Templo de Luxor3 e o Hospital Esperança4 representam uma vasta equipe de cooperadores nos serviços redentores, nos porões do submundo astral. Os dragões são nossa família pelos elos do coração. Filhos transviados que mendigam amor incondicional.
Essa manifestação de amor deve constituir a
orientação essencial a quem almeja somar nas oficinas de abnegação e
socorro pela iluminação das sombras abissais.
Quando estendemos a
Mao a um vizinho, quando desenvolvemos um gesto de solidariedade ou
educação, quando tornamo-nos um exemplo de cidadão, enfim, quando
exercemos a cidadania cósmica, estamos efetivamente cooperando para um
mundo melhor e atendendo ao clamor pela regeneração, que acena um futuro
promissor em favor da paz mundial.
3 Nota da editora – O Templo de Luxor, no Egito,
foi iniciado na época de Amenhotep III e só foi acabado no período
muçulmano. E o único monumento do mundo que contem em si mesmo
documentos das épocas faraônicas, greco-romana, copta e islâmica, com
nichos e frescos coptas e ate uma Mesquita (Abu AL – Haggag).
4 Nota da editora – Obra de amor erguida por Eurípedes Barsanulfo no mundo espiritual.
4 Nota da editora – Obra de amor erguida por Eurípedes Barsanulfo no mundo espiritual.
Magister Seraphis Bey, mestre do Templo de Luxor.
Belo Horizonte, janeiro de 2009.
Fonte: Livro Os Dragões (O diamante no lodo não deixa de ser diamante).Belo Horizonte, janeiro de 2009.
Psicografado por Wanderlei Soares de Oliveira
Pelo espírito de Maria Modesto Cravo.
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