segunda-feira, 7 de julho de 2014
"jesus krishna,o Buddha"
São opostos que se atraem, um era egolatra megalomaníaco o outro buscou justamente o contrário: iluminação pelo despojamento do Ego.
Um imitava o outro e o outro imitava um e algumas pessoas acreditavam que há muitas semelhanças entre si, que parece óbvio que esse referem a um mesmo indivíduo.
Existe na Índia um livro que sua idade se perde nas noites dos tempos, este livro é o “Bhagavad-Gitâ” e narra a criação do mundo.
Incrível é como a história de Krishna se parece com a do Cristo.
Não quero dizer que sejam as mesmas pessoas e, muito menos, que o Evangelho haja sido copiado daquele, porque aí surgiriam outros.
Krishna era sobrinho de um rei chamado Kamsa.
Kamsa estava com medo de uma profecia que dizia que deus Vishnu viria a terra em forma humana o mataria, então ele mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, e mandou prender a virgem Devaki e matou todos os seus filhos (com exceção justamente de quem? Krishna), a virgem Devaki pariu Jesus Krishna e com medo de Kamsa o matar, seu pai, o carpinteiro Vasudeva entregou nas mãos de um casal que morava ali na esquina.
Krishna sempre fazia um churrasquinho de gato, já que vaca é considerada por ele sagrada.
Krishna faz parte da Santissima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (Brahma, Vishnu e Shiva)
Krishna bebia mijo de vaca.
Krishna comia cocô de vaca.
Das 16100 mulheres de e Krishna, 1000 eram vacas.
As vacas de Krishna comiam na mesa e os seus suditos no pasto.
Krishna gostava de jogar defunto no rio Ganges enquanto dava um rolé. Antes de morrer ele foi dar uma nadada no rio Ganges e morreu e disse que ia voltar no fim dos tempos como Kalki.
Depois de sua morte os hindus passaram a jogar defunto no rio tornando uma podridão maior do que o Tietê.
Pode-se observar aqui que existe uma confusão barata, e a humanidade não sabe o que fazer até hoje.
Para não querer confundir mas já confundindo,temos também a Semelhanças entre Jesus e Buddha ( Buda ).
Em Trabalhos de alguns tradutores mais observadores, tanto o nome Buda quanto Cristo não se tratam de sobrenomes, mas sim títulos ligados à iluminação.
Haja visto que o nome de Buda é Sidharta Gautama. Inclusive vemos uma ampla semelhança da tradução do grego de Khristos com Krishna e também Buda, sendo que os dois primeiros a aparência é até na grafia, como qualidades referentes a iluminação.
Sem o objetivo de querer fazer uma analogia, mas já fazendo, apenas o de demonstrar o que poderíamos chamar de um fenômeno, se o mesmo houvesse ocorrido.
Coincidência, também não nos parece ser a hipótese provável.
A verdade é que o Cristo realmente só surgiu cerca de cinco séculos depois dos escritos sobre Krishna.
As grandes tradições espirituais de nosso planeta sempre ensinaram que o mundo em que vivemos é uma ilusão, é maya como dizem os hinduístas. Com mais razão ainda, poderíamos dizer que as aparentes diferenças que saltam aos olhos entre o budismo e o cristianismo são também uma ilusão.
Na verdade, estas duas grandes tradições do oriente e do ocidente têm muito mais em comum do que suas aparentes diferenças sugerem. Quando estudamos mais a fundo estas tradições verificamos que por trás de suas nomenclaturas díspares e enfoques radicalmente opostos existem mais convergências e semelhanças do que contradições.
O primeiro passo, porém, em todo estudo comparativo é deixarmos bem claro o que estamos comparando.
Assim, que vertentes, ou escolas destas duas tradições estamos comparando?
De um lado o Budismo Mahayana – também conhecido como o Grande Veículo.
Da mesma forma que Jesus transmitiu vários níveis de ensinamentos para diferentes grupos de pessoas, assim também o fez o senhor Buda.
krishna tinha uma filosofia Budista, e era notório que todos buscavam o despertar da compaixão de seus seguidores.
E não é justo considerarmos verdadeiros e verídicos fatos da vida do Cristo, que apenas foram escritos para justificar uma posição que lhe foi arranjada: a de que é Deus.
Jesus é Deus, segundo a Igreja Romana: a católica e a protestante.
E para tanto, todos os argumentos são válidos para justificar a ideia de que Jesus é Deus.
Nem que para tanto, seja preciso mentir, adulterar, interpolar, falsear e criar fatos (?), contanto que fique demonstrado que Jesus é Deus. Vejamos os supostos fatos registrados, embora não saiba por quem.
Swami Vivekananda (1863-1902), em sua obra “Epopéias da Índia Antiga” (editora O Pensamento, S. Paulo: 1948, pp. 70-83), expli-ca:
“A figura central dp Bhagavad-Gitâ é Krishna. Assim como os cristãos adoram a Jesus de Nazaré, como encarnação de Deus, também os hindus adoram várias encarnações de Deus, em instrutores que de tempos a tempos aparecem, segundo as necessidades do mundo para manter a justiça e destruir a maldade.” (...) “O livro que relata sua vida conta com milhares de anos de antiguidade e em algumas passagens oferece assombrosa semelhança com episódios da vida de Jesus de Nazaré.”
Eliphas Lévi em sua obra “As Origens da Cabala” (editora Pensamento, São Paulo: 1977, pp. 70-80), traz um extrato do Bhagavad-Gitâ, livro canônico hindu, sobre a Lenda de Krishna. A fim de facilitar a compreensão, transcrevo aqui.
Ponto 1. – A Concepção de Jesus.
“No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem que chamava-se Maria; - Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus; - Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; - Ele reinará para sempre e o seu reinado não terá fim”. (Lucas, 26: 33).
Analogia: “Devaki (Maria) concebeu então a criança de modo celestial (foi gerado pelo Espírito Santo – Deus) e sem as obras ordiná-rias do homem; - Ele será chamado Krishna (Jesus), isto é, Azul (Emanuel, quer dizer Deus conosco), porque será filho dos céus (Filho do Altíssimo)”.
Ponto 2 – A Natividade de Maria.
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do oriente a Jerusalém; - Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes e, como ele, toda Jerusalém; - Tendo eles partido, eis que aparece um anjo do Senhor a José em sonho e diz: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e permanece lá até que eu te avise; - Porque Herodes há de procurar o menino para o matar”. (Mateus, 3: 13-15).
Analogia: “Kansa (Herodes), rei de madura (Judéia), tendo-se inteirado de que a formosa Devaki (Maria), esposa de Vassudeva (José), devia dar ao mundo um menino que reinaria, resolveu matar o menino tão logo Devaki (Maria) desse à luz; - O Menino-Deus foi transportado ao estábulo de Nandem (Belém), no meio dos pastores, Brama, Shiva e os demais deuses acorreram e adoraram-no naquele humilde asilo e o cobriram de flores (“E subitamente apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial louvando a Deus” (Lucas, 2: 13).
Ponto 3. – O Massacre dos Inocentes.
“Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grande-mente, e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos.” (Mateus, 3: 16).
Analogia: “Kansa (Herodes), torturado pelo terror, enfureceu-se e ordenou em todos os seus estados a degolação dos meninos recém-nascidos; - Somente o jovem Krishna (Cristo) escapou aos assassinos, pois ocultou-se num retiro inacessível (fuga para o Egito), Krishna volveu à terra (para a terra de Israel), caminhando sobre a água”.
Ponto 4. – O Batismo.
“Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão; - Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele; - Então foi ouvido uma voz dos céus; Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. (Marcos, 1: 9-11).
Analogia: “Devendra (João Batista) disse então: “Tenho ordem de Brama (Deus) de consagrar-te e reconhecer-te Rei dos Brâmanes (“Rei dos Judeus” – Mr. 2:2), pastor das vacas (ovelhas) e Senhor de todas as almas que cultivam a paz e a mansidão”.
Ponto 5. – Transfiguração.
“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto monte, foi transfigurado diante deles; - As suas vestes tornaram-se resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhuma lavandeira na terra as poderia alvejar”. (Marcos, 9: 2-3).
Analogia: “O rio Emuney (monte Tabor) achava-se no caminho e Acrura, tendo descido para se banhar, viu Krishna (Cristo) no espelho das ondas que resplandecia de pura claridade. O Deus (Jesus) tinha na fronte um diadema triplo. Olhos resplandecentes brilhavam como pedrarias no carpo todo e as mãos estendiam-se por todas as partes até os limites do Universo”.
Ponto 6. – A Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém.
“Trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então puseram em cima deles suas vestes, e sobre elas Jesus montou; - E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada”. (Mateus, 21: 7-8).
Analogia: “Krishna (Cristo) entrou então na cidade real de Madura (Jerusalém), estava pobremente vestido; - Então todos os habitantes da cidade acorreram a oferecer-lhe presentes, vasos de ouro e planta, as mais preciosas jóias semeavam o caminho que ele deveria percorrer.”
Ponto 7. – A Morte de Jesus.
“Desde a hora sexta até a hora nona houve trevas sobre toda a terra; - E Jesus chamado outra vez com grande voz, entregou o espírito; -Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, do alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas”. (Mateus, 27: 45-51). – “E encontraram a pedra removida do sepulcro; - Mas, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus”. (Lucas, 24: 2-3).
Analogia: “Todavia, estava escrito no céu que Krishna (Cristo) devia morrer a fim de expirar os pecados da raça (humanidade); - Mal expiraram quando os tronos injustos desabaram por si mesmos; o corpo de Krishna (Cristo) desapareceu rapidamente”.
É necessário salientar que Allan Kardec tudo observou, estudou os Vedas, o Bhagavad-Gitâ e os Evangelhos, e então, conforme o ensinamento trazido pelos Espíritos escreveu “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
E nessa extraordinária obra do pensamento humano, como que preservando a Doutrina Espírita de futuras interpretações intempestivas, definia:
“Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o Ensino Moral”.
E Kardec, finaliza, elucidando:
“As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável”.
A Moral Espírita está baseada exclusivamente na última parte do Evangelho, classificada por Kardec.
E este ainda alerta, dirimindo todas as divergências:
“Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva.
É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas.
Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo”.
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