E se Jesus fosse um homem comum, morrendo de velhice,casado e com filhos,mudaria toda a história?
Um dos problemas da atualidade é quando algumas tendências religiosas tentam transformar o mito de sua fé em razão científica, resultando disso uma postura fundamentalista que pode acarretar a deflagração de atos explícitos de intolerância.
Conheça a verdade e ela vos libertará é uma expressão cujo aspecto é positivo quando instituída para disciplinar, certamente não é uma ameaça à estrutura da Igreja e à consciência religiosa da imensa maioria dos fiéis, mas é indispensável a todos os que se interessam pela compreensão do Jesus histórico e a possibilidade de não ter morrido na cruz.
Temos de pensar na possibilidade de jesus Cristo ter sido um homem comum,e por que não?
Jesus ou Yuz Asaf ou ainda Issa, em seus últimos atos na Macedônia foi açoitado, depois foi expulso de Antioquia pelos poderosos da cidade, mais tarde deixou a Palestina para escapar a jurisdição romana e a possibilidade de ser novamente supliciado. Jesus não se mostrava em público porque poderia ser novamente preso. Tomou a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo, a fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente.
Acompanhado por Maria, sua mãe, atravessou os atuais Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a Índia, por onde vagou pregando o monoteísmo e a piedade.
Jesus, vivendo o seu tempo, construiu valores universais únicos, que, pela profundidade e extensão, modificaram os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos da humanidade.
Jesus, como todo ser humano, nasceu da união entre um homem e uma mulher e não de uma forma sobrenatural. De origem humilde, não era descendente de Davi e não possuía nenhuma pretensão ao poder temporal.
Este, ao colocar em prática o seu conhecimento e a sua capacidade mediúnica, foi interpretado, pelo desconhecimento das pessoas ao seu redor, como o realizador de acontecimentos maravilhosos e fantásticos,(e os que ficaram fanáticos também).
Não é importante como Jesus nasceu ou morreu, mas, sim, como viveu. Seu significado não se encontra nas condições de sua morte — não há necessidade de entendê-la como um sacrifício para salvar a humanidade ou tentar transformá-la em exceção através da idéia de ressurreição.
Apesar de sua importância, Jesus não se confunde com Deus. Não é a Sua encarnação. Era filho de Deus como todas as criaturas o são. Deixar de confundir Jesus com Deus permite reconhecer o valor desse espírito que alcançou, pelo exercício de seu conhecimento, a compreensão do amor como lei fundamental do Universo, a que nenhum homem até então havia alcançado. Considerar Jesus como divino é retirar dele uma característica fundamental: a de um ideal possível de ser alcançado, uma referência exeqüível para a humanidade.
E o fato de Jesus ter morrido na cruz e ressuscitado,ter se tornado um mito ou não,ou ter sido um homem comum ou não, nada nessa possibilidade abomina em decorrência no amor ao próximo, na solidariedade, na tolerância, na responsabilidade pessoal, na liberdade de consciência e na moral como defesa,porque o mais importânte foi a mensagem e seus atos que aqui deixou.
Jesus ainda é padrão de comportamento aberto para auxiliar as pessoas na construção de seu próprio futuro.
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