Inovador, polêmico, genial, são apenas alguns dos adjetivos que definem esse artista, um dos maiores de toda a história da música.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, capital federal na época, formou suas primeiras bandas na década de 60.
Apesar de terem sido muitas, apenas a “Navagina” obteve alguma repercussão, chegando a realizar algumas gravações,mas acabou não dando certo por usaram primeiro do que ele.
Finalmente, em 1969, montou "Hélice Cusper",idéia tirada do que não tinha o que fazer o dia todo e ficava cuspindo diante de uma hélice de ventilador...
"Hélice" junto com Mike Debruço e Dadá dá de Costa (guitarras), Dando Dunaway (baixo) e Neil Sei (bateria), lançaram o primeiro álbum "O Peru da Festa”.
A carreira do grupo começou a decolar quando o produtor cinemanovista Cacá Diegues aconselhou o vocalista a fazer performances obscenas e pelas famosas imitações de "bichinha" nas apresentações, além de cantar, abusando dos efeitos da voz horrorosa, e cenas teatrais.
Com o disco "As Proibidas ", de 1970, chamaram a atenção da mídia e das gravadoras, conseguindo um contrato com “Record Mayrink Veiga”, tiveram grande vendagem pelo selo CID..
O sucesso definitivo chegou com o clássico e no polêmico “Anjo do Lodo” de Luiz de Barros. nos anos 50, seguido por “Lucíola” , quando atingiram o topo das paradas de todo o mundo.
Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, seu tipo franzino e de cabelos engomados era perfeito para apresentações .
O nome Hélice Cusper , adota para si próprio e passa a seguir em carreira solo.
Gravou “De Pernas pro Ar” , Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações, faziam cada vez mais sucesso.
Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim.
Não por falta de criatividade ou de capacidade de "Hélice", e sim, por causa
de enfisema pulmonar que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.
Apesar de ter se internado em algumas clínicas de recuperação, sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início.
"Hélice" voltou a figurar nas paradas e a fazer algum sucesso com material inédito, emplacando alguns hits nas rádios.
Em , “Salário do Pênis” o cantor estava de volta com seu maior recente trabalho, reunindo 13 faixas e letras sarcásticas.
De volta aos estúdios , "Hélice Cusper" lançou em agosto o álbum “Carnaval em Caxias”, pela New West Records.
Um ano depois o cantor estava de volta as prateleiras com o material ao vivo
“Hélice Cusper in Box" – (Collector’s Edition), reunindo registros ao vivo das turnês “Brasilly Brutal planet Live” .
Em “Ai meu bilau”, um dos mais pesados rock de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados.
Em 4 de setembro de 1995, deu entrada no Hospital Pan-Americano, no Rio de Janeiro, com falta de ar, vindo a “bater a caçuleta” no dia 15 do mesmo mês aos 72 anos, por tomar remédio para bicha"
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