Encontramos a presença de DEUS no sorriso de uma criança.
"Como é meigo o sorriso de uma criança
Singelo, igual ao de um anjo querubim
Luz de Deus numa eterna esperança
Num mundo de paz, belo como jardim.
O sorriso de uma criança é verdadeiro
Puro e cheio de ternura como uma flor
Presente divino, é inocente por inteiro
Transmitindo sentimentos de amor.
Sentimentos de amor vindos do coração
Irradiando paz para o nosso bem viver
Despertando-nos plena contemplação
Porque é a face de Deus a nos bendizer.
O sorriso de uma criança vem da Alma
Por isso nos emociona com sua confiança
Sensibilidade e docilidade, nos acalma.
Como é cristalino o sorriso de uma criança!"
(Elias Akhenaton)
Espíritos de Luz seriam, então, os que já superaram a faixa reencarnatória em termos pessoais.
Quando há reencarnação desses espíritos na Terra é, provavelmente, para o exercício de missões a serviço dos planos divinos e não em funções cármicas.
Naturalmente, os conceitos desses espíritos estão fora do alcance humano e sua ação, na Terra, deve obedecer a planos incompreensíveis para nós, encarnados.
Estes espíritos que completaram seu estágio de desenvolvimento e que então ajudam os outros espíritos e aos vivos também, na medida do possível, segundo algumas fontes esses espíritos não mais reencarnam, pois já completaram sua jornada na terra, porém, em alguns casos voltam por alguma missão.
A parábola dos trabalhadores da última hora seguramente pertence à classe das parábolas “difíceis”, já que compara o reino dos céus, onde tudo é justiça, com uma situação aparentemente injusta: a remuneração igual a jornadas de trabalho desiguais.
Não obstante essa dificuldade central, a parábola contém, felizmente, alguns pontos mais ou menos claros, com os quais devemos principiar nossos esforços interpretativos.
Trata-se de várias “pontes” que ligam os elementos da estória com o reino dos céus:
o pai de família | – | Deus |
a vinha | – | o Universo |
os trabalhadores | – | os seres humanos |
o trabalho na vinha | – | o trabalho no bem |
as horas | – | qualquer período de tempo |
o salário | – | a felicidade |
O sentido geral do ensinamento é que é difícil de apreender, dado o aparente conflito da idéia de um Deus justo com o modo pelo qual o senhor da vinha remunerou os trabalhadores.
Logicamente, só temos duas opções para eliminar o conflito: ou supomos que Jesus de fato pretendeu caracterizar Deus como injusto; ou revemos nossa impressão inicial, de que o comportamento do senhor da vinha foi injusto.
Ora, como a primeira alternativa é insustentável, face ao conjunto dos ensinamentos cristãos, temos de desenvolver a segunda opção.
Para tanto, comecemos atentando para o seguinte:
- O pai de família pagou aos trabalhadores da primeira hora exatamente o valor combinado, de modo que não os prejudicou, como ele mesmo lembrou quando eles se queixaram;
- Quanto aos demais, a parábola nada diz sobre acerto de salário, sugerindo-nos que os trabalhadores aceitaram a oferta de trabalho sem pré-condições;
- O próprio senhor da vinha justifica sua ação, dizendo que foi um ato de bondade: o denário que mandou dar aos que foram convocados mais tarde seria, pois, parte remuneração pelas horas que trabalharam e parte auxílio espontâneo.
Mas mesmo nos termos em que a questão é colocada no item (c), ficamos incomodados com o fato de que o senhor distribuiu o benefício-extra desigualmente: quanto mais tarde chegaram, menor a parcela do denário correspondente à remuneração, e portanto maior a que representaria o auxílio.
Talvez seja útil transpor a questão para situações de nosso dia-a-dia.
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