quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Terapia do Luto"



O luto é da morte, não da vida.
A dor é necessária o sofrimento não.
A tristeza faz parte da vida, é necessário conviver com ela.
O luto é fundamental para que se consiga sobreviver.
A felicidade não é deste mundo é uma expressão que deve ser aperfeiçoada para:
"A felicidade é deste mundo e é proporcional a elevação do nível de
consciência de cada um. 

É possível ser feliz sim!"
Disfrutamos do calor porque já sentimos frio.
Valorizamos a luz porque conhecemos a escuridão.
E compreendemos a felicidade porque conhecemos a tristeza.
O fim do sofrimento de tanto tormento de  dores e lamentos.
Fim da luta pela paz.
O nosso planeta está a sofrer, como eu e você.
Viver Apesar de Tudo.
Viver é também saborear o gosto acre da morte, do luto.
Não apenas da morte propriamente dita, mas das mortes transfiguradas nas inúmeras perdas que sofremos durante toda nossa existência.
O menino que fui, morreu para o adolescente que chegou, que morreu para o jovem, para o adulto.
Enfim, o dia de ontem morreu para o dia de hoje, o segundo anterior morreu para o segundo quem vem.
O passado morre para o presente, e se o luto não for elaborado, viveremos eternamente presos ao instante anterior, onde a vida já deixou de existir, já deixou de ser uma companhia
A elaboração do luto é a aceitação da realidade tal como ela é, nua e crua.
É aprender a viver com a ausência, com uma perda, buscando algo novo que nos vá preencher.
Nunca é claro, o mesmo preenchimento, apenas um novo.
O que morre são partes de nós, o todo continua vivo.
Assim como, a cada dia milhares de células morrem em nosso corpo, porém, milhares nascem para manter o todo nas melhores condições possíveis, e pelo maior tempo possível. 


Conta a lenda que uma menina era muito triste
sendo pobre e orfão não podia oferecer nada a ninguém porque não era merecedora de nada a não ser de  lágrimas e que só ela era conhecedora da tamanha tristeza que se abatera sobre sua alma, que estava disposta a dar fim a sua vida por não ter mais motivo para viver.Muito deprimente, contou o fato ao ancião da sua aldeia.
Ele comentou 
que  a tristeza faz parte da vida, é necessário conviver com ela e se ela estava realmente disposta a se matar que antes fosse na aldeia, de porta em porta,perguntar a cada morador se era feliz e trazer a resposta.
Ela foi,bateu de porta em porta fazendo a mesma pergunta.
Ao retornar,falou ao ancião:
-Todos nas aldeia tinham uma história triste pra contar...
Então,não tinha que estar triste, pois o que mais importa a oferecer algo a alguém, é o amor , especialmente aos olhos de Jesus.

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