terça-feira, 16 de abril de 2013

"Elucidações sobre o Aborto"



O Aborto e suas conseqüências


Será que ao abortar não estamos criando condições para que o espírito reencarnante fique revoltado e se torne um obsessor?

O aborto é o crime mais cruel que se pode cometer, pois você está tirando a vida 

de um ser humano sem direito de defesa. 

É um crime bárbaro.

Vocês não imaginam a dor que esse espírito reencarnante sente nesse momento 


tão doloroso.

No momento do aborto, ele perde a oportunidade de voltar a reencarnar e, dessa 

forma, poder se redimir de erros do passado, aproveitar a oportunidade de 

evolução concedida pela misericórdia divina.

Por isso, ocorre ao reencarnante o desequilíbrio pela rejeição, pois muitos 

necessitam voltar com aquela família em específico para resgatar débitos do 

passado.

O processo da reencarnação é traçado pelo Departamento da Reencarnação, onde 

é preparado o mapa da vida do reencarnante.

O encontro com os futuros pais nos sonhos é essencial para o conhecimento da 

tarefa de cada um, muitas vezes, amigos de outras vidas ou desafetos, que devem 

aproveitar a oportunidade para repararem seus erros.

Como temos o livre-arbítrio, cabe aos pais a decisão de abortar ou não. 



Antes do ato propriamente dito, há um trabalho todo especial feito pelos 

socorristas com o intuito de evitar o crime, porém a decisão final é do encarnado.

No momento do aborto, o espírito abortado sofre muito.

No livro “Deixe-me Viver”, Luiz Sérgio descreve: Mas o feto urrava de ódio.

Logo presenciamos sua transformação, que se operou parcialmente de uma frágil 

criança para um homem já idoso. 

Os médicos aguardavam, mas ele mal podia sustentar a cabeça de homem no 

corpo de um feto de cinco meses.

Após o aborto, esse espírito precisa de tratamento, passando por algumas 

cirurgias perispirituais e tratamento psicológico, pois sua casa mental não esquece 

os momentos cruéis de seu assassinato.

Esse tratamento é lento, pois não é fácil conscientizar o abortado de que o aborto 

é um ato físico e o espírito não deve ficar lembrando dos fatos tristes que passou.



Em tratamento no plano espiritual, encontra-se metade bebê, metade adulto. 

Revoltados, uns choram, outros gritam palavrões, todos com muito ódio e rancor.

Revolta e Obsessão

Mas nem todos os abortados aceitam a ajuda dos socorristas e passam a obsediar 

os pais, os médicos e todos aqueles que, de uma forma ou de outra, tiveram 

alguma ligação com o aborto.

Esses passam a ser obsediados tanto no plano físico quanto no espiritual. 


Os abortados colam-se aos seus assassinos para cobrar deles o direito de viver.

Na obsessão, os corpos saem do nível e os abortados buscam as rodas energéticas 


(chacras), alimentando-se através delas. 

O espírito encarnado vai perdendo as forças, ficando a mercê dos vampiros.

Existem o “Vale da Revolta” e o “Vale do Aborto”, para os quais diversos espíritos 


são atraídos pela vibração perispiritual. 

Não conseguimos calcular o horror deste lugar, onde vários espíritos são 

escravizados por outros mais fortes.


Vamos descrever uma passagem do livro “Deixe-me Viver”: 


Envolto por dez espíritos obsessores, vimos um aborteiro, que chamarei de Célio.

Tentamos ajudá-lo, mas sua forma, que não podemos dizer humana, tal a 


deformação perispiritual, toda gelatinosa, arrastava-se pelo solo negro e viscoso, 

movendo-se com dificuldade, ainda mais por carregar junto a si seus verdugos, 

também muitos deles ainda na forma fetal, no ponto da interrupção da gravidez.

Em Célio só havia a fisionomia sofredora, o resto de seu corpo não mais possuía 


forma humana. 

Destacava-se nele o semblante sofredor.

Mais parecia um verme, lutando para se livrar de seus verdugos, que lhe sugavam 


sem piedade. 

Célio me pareceu um enorme feto, tendo a cabeça humana deformada e, colado 

nele, suas vítimas.

Assim como Célio, ali estavam vários outros aborteiros que contribuíram não só 


para retardar o plano de Deus para a reencarnação, como também prejudicaram 

seus próprios corpos.

Mesmo nestes lugares, há um hospital para ajudar estes espíritos. 


A aura espiritual é que capta a luz do mais alto e uma mente ligada ao ódio não se 

alimenta de luz e, sim, de vibrações baixas. 


Neste momento, eles serão socorridos.

"Métodos de aborto"

Na maioria das vezes, as pessoas que vão abortar pensam que esse ato é rápido e 


sem dor para o feto. 

A realidade é outra. 

É muito doloroso para o abortado e os meios usados pelos médicos são 

desumanos.

Talvez se a pessoa tivesse essa informação antes, pensaria duas vezes ou mais 


antes de cometer esse crime.

Extraímos do livro “Os Fatos da Vida”, de Brian Clowes, alguns destes métodos 


utilizados pelos aborteiros.

Segundo o autor, dependendo da idade de gestação do nascituro e da condição 


física da mãe, o aborteiro tem uma variedade de métodos de aborto em seu 

arsenal.

Os abortos prematuros (os do primeiro trimestre) são feitos geralmente por 


dilatação e curetagem (D&C) ou sucção.

Os aborteiros usam métodos mais complexos para matar bebês nascituros no 


segundo e no terceiro trimestre. 

Estes incluem dilatação e evacuação (D&E), solução salina, dilatação e extração 

(D&X), prostaglandina, histerotomia e abortos com injeção inter-cardíaca.

No aborto por sucção, um poderoso aspirador é usado para sugar desmembrado o 


bebê em desenvolvimento, junto com sua placenta.

O abortista ou seu assistente junta ou checa as partes do corpo do bebê para se 


certificar de que o aborto foi completo.

No aborto por dilatação e evacuação, o abortista utiliza um grande fórceps para 


esmagar o bebê dentro do útero da mãe e removê-lo aos pedaços.

Já no aborto salino, uma solução concentrada de sal é injetada no útero da mãe. 


O bebê aspira e engole esse veneno. 

O sal não só causa extrema dor como queima a pele do bebê.

A perversidade maior ocorre no aborto por dilatação e extração, por ser feito com 


vinte semanas de gravidez e, além disso, ser difícil, devido à rigidez dos tecidos 

fetais nesse estágio de desenvolvimento.

O abortista usa fórceps para girar uma das pernas do bebê e puxar através do 


canal de nascimento.

Depois, perfura a parte posterior da cabeça com uma tesoura bem afiada e abre as 


lâminas, rasgando o tecido e fazendo um grande buraco na parte mole do pescoço 

do bebê. 

Finalmente, aspira o cérebro do bebê e completa o parto em poucos segundos”.



"Aborto Moral & Estupro"

Quanto ao Aborto Sentimental ou Moral, que se refere ao Estupro, sabe-se da 


dificuldade da mulher em enfrentar essa violência brutal, mas tirar o filho não é o 

caminho correto. 

Não se deve consertar um erro com outro.

Diz ainda Brian Clowes que há dois métodos comuns para se desfazer dos corpos 


dos bebês abortados durante o primeiro trimestre da gravidez:

Jogar fora pela lixeira ou pelo inskerator (um triturador que se instala debaixo de 


pias) ou se desfazer deles como resíduos biológicos num saco de plástico especial. 

Bebês abortados de tamanho maior são vendidos com freqüência para fins de 

pesquisas.

No livro “Aborto à Luz do Espiritismo”, de Eliseu Florentino da Mota Jr., colhemos 


as seguintes informações sobre o aborto eugênico ou eugenésico: 

É aquele praticado para evitar o nascimento de criança portadora de anomalia 

física ou psíquica.

Neste caso há sério risco de predisposição hereditária, seja por doenças da mãe 


durante a gravidez, seja ainda por efeito de drogas por ela tomadas durante esse 

período, tudo podendo acarretar para aquelas enfermidades psíquicas, corporais, 

deformidades etc.

Diante desse quadro, em nosso modo de entender, se a gestante de um filho 


portador de anomalia física ou psíquica não alcançar esses avançados progressos 

da medicina fetal ou se, mesmo tendo alcançado, a criança nascer portando 

deficiências, está evidente que estamos diante de débitos pregressos.

Devemos deixar claro que a mãe se exime de culpa quanto ao aborto espontâneo, 


que acontece naturalmente, ou seja, não foi provocado por ninguém.

Quanto ao aborto sentimental ou moral, que se refere ao estupro, sabemos da 


dificuldade da mulher em enfrentar essa violência brutal, mas tirar o filho daquele 

que lhe cometeu o estupro não é o caminho correto.

Não se deve consertar um erro com outro. 


Deus não permitiria que isso acontecesse se ela não tivesse débitos referentes à 

situação vivida neste momento.

O filho vindo nessas circunstâncias pode ser um amigo de outras reencarnações e 


ambos podem ter alguns resgates para efetuarem em conjunto.


Existem inúmeros tipos de aborto. 


Comentamos alguns para que o leitor tenha ciência sobre como é praticado e o 

grau de conseqüência perante as leis divinas, bem como a situação do abortado 

após o crime propriamente dito.

Talvez essa leitura possa deixá-lo perplexo, mas a situação é gravíssima. 


O Brasil é um dos países campeões em abortos. 

Calcula-se que 50 milhões de abortos, entre legais e clandestinos, sejam 

praticados em todo o mundo anualmente.

As estatísticas acima mencionadas levam à conclusão de que 2640 mulheres 


morrem a cada ano devido ao aborto ilegal.

O estudo de David Readon extraído do livro de Brian Clowes, mostrou que, em 


1994, as mulheres que abortaram tinham um agrupamento de sintomas 

psicológicos que ocorrem com muito mais freqüência do que entre as mulheres 

que não abortam.


Esses sintomas incluem perturbações mentais ou flashbacks (63%), tentativas de 

suicídio (28%), crises histéricas (51%), perda de autoconfiança e de auto estima 

(82%), irregularidades nos hábitos de comer, tais como anorexia ou bulimia 

(39%), uso ilegal de drogas (41%) e perda do prazer durante a relação sexual 

(59%).


Não há dúvidas de que a maioria das mulheres que fizeram aborto sentem-se 

envergonhadas de suas decisões e acreditam que devem manter seus segredos 

para si próprias.



"Consequências Psíquicas do Aborto"


É interessante esse capítulo do livro de Eliseu Florentino da Mota Jr. que trata do 

arrependimento e remorso. 

Descrevemos onde ele explica a diferença:


Dentre as causas determinadas das anomalias psíquicas, é induvidoso que o 

remorso assume especial relevância, porquanto, ao contrário do arrependimento, 

que é o primeiro passo para a reabilitação diante de um erro cometido, ele 

determina o surgimento do complexo de culpa, levando a pessoa que 

eventualmente tenha errado a crises nervosas, chegando mesmo à loucura.

Concluímos aproveitando um caso que ele cita do Dr. E. Nathanson, médico 


ginecologista e ex-diretor da maior clínica abortiva do mundo, em um depoimento 

prestado durante um congresso internacional realizado no Colégio dos Médicos de 

Madrid, capital da Espanha, mostrando as conseqüências psíquicas do aborto para 

as pessoas envolvidas diretamente no processo de abortamento:


Refiro-me ao “Centro de Saúde Sexual”, situado a leste de Nova York. 

Tinha dez salas de cirurgia e 35 médicos especializados estavam às minhas 

ordens. 

Praticávamos 120 abortos diários, inclusive aos domingos, e só no dia de Natal 

não trabalhávamos.


Quando me encarreguei da clínica, tudo estava sujo e nas piores condições 

sanitárias. 

Os médicos não lavavam as mãos entre um aborto e outro e alguns eram 

praticados pelas enfermeiras ou simples auxiliares.


Consegui modificar tudo aquilo e transformá-la em uma clínica modelo em seu 

gênero. 

Como chefe de departamento, tenho a confessar que 60 mil abortos se 

praticaram sob minhas ordens e uns 5 mil foram realizados por mim 

pessoalmente.

Recordo que em uma festa que demos, algumas esposas dos médicos me 

contaram que seus maridos tinham pesadelos à noite e, gritando, falavam de 

sangue e de corpos de crianças destroçados.


Outros bebiam demasiado, alguns tomavam drogas e vários deles tiveram que 

consultar especialistas de desordens mentais. 

Muitas enfermeiras se tornaram alcoólatras e outras abandonaram a clínica, 

afetadas por sérias perturbações nervosas.

Esse é um assunto amplo, que envolve mais informações que infelizmente não 


temos como expor totalmente nesta matéria, mas que podem ser pesquisadas 

pelos leitores nos livros citados neste texto.


As pessoas devem pensar sobre cada palavra que foi escrita e analisar se vale a 

pena praticar o aborto, se vale a pena penalizar um espírito reencarnante com 

essas torturas e, posteriormente, prejudicar a si próprio ao contrair débitos muitas 

vezes incalculáveis.



Eu já ouvi depoimentos de mulheres que declararam a vontade de abortar, mas 

que, quando mudaram de ideia e resolveram ter o filho, disseram que ele era tudo 

de mais sagrado que tinham, sentiam-se felizes por não terem abortado.


Aquelas que já abortaram, procurem se redimir desse erro. 

Como? A caridade cobre uma multidão de pecados (Pedro 4:8). 

Dediquem-se à criança abandonada, atenda ao berço da criança pobre. 

Se puder ainda gerar, aproveite, pois talvez aquele que foi abortado volte para 

uma nova tentativa de reencarnar.


Se não tem mais possibilidades de gerar, existe a alternativa da adoção. 

Outra maneira é visitar orfanatos, confeccionar roupas para os pequeninos, 

comprar cobertores, que com certeza isentarão eles do frio que provavelmente 

passariam. 

Enfim, nunca é tarde para amar!

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