segunda-feira, 13 de maio de 2013

"A Responsabilidade da Radiestesia"



O Radiestesista pode ser considerado uma criatura "anormal",um indivíduo incomum.
Pessoa inquieta,receptiva e algo aflita, que vive, por antecipação, certos acontecimentos.
Sua hipersensibilidade perispiritual atua com veemência na fisiologia do sistema nervoso e endocrínico.
Alguns são pacatos e sem qualquer característica excepcional, mas isso resulta do que é,menos sensível no campo psíquico.
Geralmente, o Radiestesista  também é um espírito em débito com o seu passado e a faculdade psíquica ajuda-o a redimir-se o mais cedo possível, no serviço ao próximo.
O Radiestesista , portanto, em face de sua sensibilidade psíquica
enfrenta uma existência mais gravosa do que o homem comum, cumprindo-lhe cuidar desde a alimentação até a sua vida espiritual,assim como sofre mais com as injustiças do mundo com tamanha intensidade dos dissabores e as preocupações da vida humana, pois o seu psiquismo é demasiadamente excitável.
Pode se dizer que o Radiestesista é um missionário, é um  cumpridor de seus deveres inerentes à dita faculdade, terá de enfrentar também as contingências que a vida impõe a todos, pois os "problemas" de seu próximo o considera dele também.
Quando um Radiestesista se empenha em dar fiel cumprimento à sua tarefa, enfrenta as adversidades da vida com estoicismo e resignação, neste caso, “do lado de cá”, há sempre uma equipe de espíritos beneméritos que o amparam a fim de lhe tornar mais fácil vencer os obstáculos da sua jornada.
Porém, quanto à sua função de “ponte viva” entre o
setor invisível e o mundo, é grande a sua responsabilidade,
pois além de tratar-se de um encargo que ele mesmo aceitou antes de reencarnar, passa a Radiestesia ser um ministério ou contribuição de esclarecimento destinada a esclarecer as consciências, sendo, pois, um serviço a favor da própria humanidade.
A função do Radiestesista é assemelhante à do carteiro, o
qual, embora seja a peça de menor destaque na correspondência
entre os homens, caso ele se recuse a cumprir a função
de entregar as mensagens aos destinatários, semelhante
negligência constitui uma falta bastante grave.
Na máxima, "Amar o próximo como a si mesmo, fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo.
Não é diferente para um digno Radiestesista , a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos.
A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo.
Quando um Radiestesista adota como regra de conduta e para base de suas instituições, este "profissional de Deus" toma a verdadeira fraternidade e o fará gozar de plena paz e  justiça.
Um Radiestesista é chamado para servir, desde que acorde dentro de si a certeza de certos valores, o torne  responsável.
Um Radiestesista está sempre à  presença da luz.
Ela lhe é dada com a condição de que ilumine ao seu redor e pode fazê-lo através de pensamentos, ações e palavras com um infinito arsenal para distribuir.
O Radiestesista é vibrátil ao envolvimento magnético, é matéria maleável à disposição de forças que tem conhecimento e domínio através dele plasmado de todos os acontecimentos.
Tornando-se escravo das circunstâncias, é o único senhor dos seus atos.
Tudo que acontece ou vai acontecer é feito  pela intervenção  de muitas forças sobre o domínio da Radiestesia.
Um Radiestesista vai de encontro ao lugar de origem; caminha e difunde-se realizando-se.
Cada Radiestesista, é um fulcro elétrico expandindo os seus valores e sua responsabilidade.
Não seria útil que tamanha "força" de um Radiestesista ficasse   inconsciente, porém assim é.
A grande maioria não tem consciência de que exala magnetismo  e comete  desatinos vibratórios.
O ato de Pendular é uma responsabilidade e uma humildade.
O Radiestesista é a utilitário da sensibilidade de cada ser humano, traduzida em respostas neuromusculares.
A Responsabilidade de quem  pega num pêndulo sem primeiro ter assumido a plena consciência e a compreensão de que, se no seu ato forem criadas desarmonias, é ele que vai pagar a fatura.

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