quinta-feira, 2 de maio de 2013

"O êxito da Radiestesia não depende do pêndulo"


A Radiestesia é inerente ao homem e não se subordina especificamente aos tipos e às qualidades das varinhas, forquilhas, galhos ou pêndulos de metal, de madeira ou de ebonite.
Esses objetos, em seus movimentos,servem apenas para transmitir aos sentidos psicofísicos o fenômeno que se processa no mundo oculto das energias primárias e os assinala tão fortemente quanto seja a sensibilidade eletromagnética do Radiestesista.
Quanto mais vivas e intensas forem as oscilações dos pêndulos, ou o curvamento das varinhas, tanto melhor o Radiestesista avalia a intensidade,o volume ou a radioatividade daquilo que examina.
Todos os corpos existentes na Natureza desprendem emanações que são os seus corpúsculos imponderáveis, tal como o rádio. Essas emanações fluídicas e infinitesimais passam despercebidas às criaturas, pois não há um dispositivo especial ou órgão para captá-las na forma de ondas eletromagnéticas, como mais propriamente elas se desprendem de todos os materiais e seres vivos.
Quando armado da varinha ou do pêndulo, o Radiestesista é semelhante a um aparelho receptor de rádio, em que o seu braço funciona como antena.
O pêndulo, varinha ou forquilha representam o detector que transmite e amplia os movimentos espontâneos produzidos pelas emanações, ondas radiantes ou magnéticas que exsudam dos corpos.
O seu principal papel é o de revelar e depois ampliar
aos sentidos físicos as vibrações imponderáveis que interceptam
ou captam, mas de forma alguma esses objetos de sondagem e prospecção radiestésica podem criar a faculdade no homem, a qual lhe é congênita.
Não há dúvida de que operando-se com pêndulos de material tanto mais neutro quanto possível, ou forquilhas e varas de vegetais mais seivosos e cortados no crescente, também se obtêm melhores resultados na pesquisa, porque eles assim permitem
maior fluência e receptividade às ondas eletromagnéticas
em pesquisa.
No caso dos pêndulos de material mais neutro,eles também exercem menor influência no magnetismo,que se escoa em circuito fechado pelo perispírito do Radiestesista,enquanto as forquilhas ou varas de árvores cortadas no crescente, isto é, na fase de melhor seiva, também ficam mais sensíveis, porque estão sobrecarregados do magnetismo e da eletricidade vegetal.
Não existe nenhum metal ou minério que ofereça mais êxito no exercício da radiestesia, embora seja a faculdade mediúnica independente do tipo e da qualidade dos objetos usados para a prospecção.
A meu ver, o pêndulo de quartzo ainda é um dos elementos mais apropriados e favoráveis para a sondagem Radiestésica, pois trata-se de material neutro e de reduzida interferência no campo eletrônico dos corpos em exame, diminuindo assim a porcentagem dos desvios eletromagnéticos.
Uma vez que o sucesso da Radiestesia é inerente ao agente que faz a prospecção, com o decorrer do tempo e maior treino experimental nas pesquisas e estudos,o Radiestesista de boa acuidade poderá mesmo dispensar os pêndulos, as baquetas, as varas ou as forquilhas que servem para acusar as ondas eletromagnéticas emitidas pelos objetos e os seres.
Graças à sensibilidade psíquica, que se afina pela continuidade de auscultação Radiestésica,o Radiestesista termina sentindo o fenômeno vibrar psiquicamente no seu próprio perispírito,pois sonda-o na intimidade do seu ser muito antes de ser acusado pelo movimento pendular ou pela distorção de
varas ou forquilhas.

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