segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Radiestesista e a Psicoscopia"




O Radiestesista é uma variedade da psicoscopia, isto é, uma faculdade que tem o Radiestesista de estabelecer contato com toda a vida psíquica de alguém, coisa ou ambiente, podendo perscrutar o passado, presente e o futuro.
O Radiestesista localiza no tempo e no espaço o objeto de suas perquirições, seguindo-o por uma espécie de "rastreamento" psíquico. .
Esta forma especial de "vidência" ou "leitura" se caracteriza pela circunstância de desenvolver-se no campo da Radiestesia uma série de visões de coisas passadas desde que seja posto em presença do "profissional" um objeto qualquer,como "testemunha" ligado a pessoa,coisa,situação,local ou "feitura".
Em boa expressão sinonímica,como o é usada na Psicologia experimental, significa "registro, apreciação da atividade intelectual",entretanto, nos trabalhos de Radiestesia, esta palavra designa a faculdade de "ler","codificar" impressões e recordações ao contacto de objetos comuns.
Todos os objetos que emoldurados por substâncias fluídicas acham-se fortemente lembrados ou visitados por aqueles que os possuíram (encarnados ou desencarnados).
O objeto conserva as formas-pensamento de quem o possuiu.
O objeto é animado pelas reminiscências que reavivam no tempo, através dos laços espirituais que ainda sustentam em torno do círculo afetivo que deixaram.
O objeto fica envolvido pelas correntes mentais daqueles - encarnados ou desencarnados - que ainda se apegam a ele.
Se estivéssemos interessados em conhecer esses companheiros e encontrá-los, um objeto nessas condições seria um mediador para a realização de nossos desejos.
Isto é, podemos usar, para isso, alguma coisa em que a memória deles se concentram.
Tudo o que se nos irradia do pensamento serve para facilitar essa ligação.
O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta.
Deixamos vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente.
Quando libertados do corpo denso, aguçam-se-nos os sentidos e, em razão disso, podemos atender, sem dificuldade, a esses fenômenos, dentro da esfera em que se nos limitam as possibilidades evolutivas.
Isto é, não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós, o pensamento deles vibra em outra freqüência.
Poderíamos conhecer, inclusive, a história da matéria que serve à formação do objeto que analisarmos.
Entretanto, isso demandaria mais trabalho, mais tempo.
Cada objeto pode ser um mediador para entrarmos em relação com as pessoas que se interessam por ele e um registro de fatos da Natureza.
O paleontologista pode reconstituir determinadas peças da fauna pré-histórica por um simples osso encontrado a esmo.
Tudo o que observamos acima é a Radiestesia em ação, apesar de os fatos dessa ordem serem arrolados, por experimentadores do mundo científico, sob denominações diversas, entre elas:
criptestesia pragmática-metagnomia tátil-telestesia (sensações à distância).
Os objetos, mormente os de uso pessoal, têm a sua história viva e, por vezes, podem constituir o ponto de atenção da "sentidades" perturbadas, de seus antigos possuidores no mundo; razão por que parecem tocados, por vezes, de singulares influências ocultas, porém, nosso esforço deve ser o da libertação espiritual, sendo indispensável lutarmos contra os fetiches, para considerar tão-somente os valores morais do homem na sua jornada para o Perfeito.
A Radiestesia, cuja faculdade  permite captar a história e o estado atual, tanto de seres vivos, como dos objetos inanimados e, também, por vezes, os ambientes e outros elementos externos ligados à sua existência, tem na sua "leitura", impressões e recordações ao contato de objetos comuns capitados pelo Radiestesista.
Expondo algumas anotações em torno da Radiestesia, considerada nos círculos medianímicos por faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e de ler impressões e lembranças, ao contacto de objetos e documentos, nos domínios da sensação a distância, não é demais traçar sintéticas observações acerca do pensamento, que varia de criatura para criatura, tanto quanto a expressão fisionômica e as marcas digitais.
Destacaremos, assim, que, em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de «circuito fechado», na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília.
O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental exteriorizados, neles configurando o campo de percepção que se deseje plasmar, segundo a dileção da vontade, conferindo ao Radiestesista novos poderes sensoriais.
Ainda aqui, o fenômeno pode ser apreendido, guardando-se por base de observação as experiencias do hipnotismo comum, nas quais o "ledor" — muitas vezes pessoa em que a força nervosa, está mais intimidamente aderida ao carro fisiológico — não deixando  escapar essa mesma força, que passa, de pronto, ao impacto espiritual do "magnetizador",o Radiestesista.
O Radiestesista, na profundez da sua "leitura", pode, então, libertar a sensibilidade e a motricidade, transpondo as limitações conhecidas no cosmo físico.
Nestas ocorrências, sob a sugestão do magnetizador, o “sujet”, com a energia mental de que dispõe, desassocia o fluido nervoso de certas regiões do veículo carnal, passando a registrar sensações fora do corpo denso, em local sugerido pelo Radiestesista, ou impede que a mesma força circule em certo membro — um dos braços por exemplo —, que se faz pràticamente insensível enquanto perdure a experiência, até que, ao toque positivo da vontade do Radiestesista, ele mesmo reconduza o próprio pensamento revitalizante para o braço inerte, restituindo-lhe a energia psíquica temporàriamente subtraída a uma espécie de "PSICOMETRIA CONDICIONADA"
Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação com outros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas.
Semelhantes faculdades ocorrem nas sensações instintivas de simpatia ou antipatia, potencialmente em todas as criaturas, com que se acolhem ou se repelem umas às outras, na permuta incessante de radiação.
Pela reflexão, cada Inteligência pressente, diante de outra, se está sendo defrontada por alguém favorável ou não à direção nobre ou deprimente que escolheu para a própria vida
Clareando o assunto quanto possível, vamos encontrar no Radiestesista  psicômetro a individualidade que consegue desarticular, de maneira automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a potencialidade para as próprias oscilações mentais.
Efetuada a transposição, temos a ideia de que o medianeiro possui olhos e ouvidos a distância do envoltório denso, acrescendo, muitas vezes, a circunstância de que tal sensitivo, por auto decisão, não apenas desassocia os agentes psíquicos dos núcleos aludidos, mas também opera desdobramento do corpo espiritual, em processo rápido, acompanhando o mapa que se lhe traça às ações no espaço e no tempo, com o que obtém, sem maiores embaraços, o montante de impressões e informações para os fins que se tenha em vista.
Em alguns casos,o Radiestesista megulha no submundo do consulente ou da pesquisa que se refere e acaba por se encontrando num estado semi inconsciente,ficando desapercebido de tudo.
Como em qualquer atividade coletiva entre os homens, é forçoso convir que o Radiestesista  pode agir a sós, no plano complexo da psicometria em forma da sua "leitura.
Igualmente, aí, o Radiestesista está como peça interdependente no mecanismo da ação.
E como é fartamente compreensível, se os companheiros desencarnados ou encarnados da operação a realizar não guardam entre si os ascendentes da harmonização necessária, claro está que a onda mental do instrumento pesquisado,seja ele pessoa,ambiente,corpo,objeto e etc., somente em circunstâncias muito especiais não se deixará influenciar pelos elementos discordantes, invalidando-se, desse modo, qualquer possibilidade de êxito nos tentames empreendidos.
Nesse campo, as formas-pensamentos adquirem fundamental importância, porque todo objeto deliberadamente "psicometrado" já foi alvo de particularizada atenção.
Quem apresenta ao Radiestesista um pertence de antepassados, na maioria das vezes já lhe invocou a memória e, com isso, quando não tenha atraído para o objeto o interesse afetivo, no Plano Espiritual, terá desenhado mentalmente os seus traços ou quadros alusivos às reminiscências de que disponha, estabelecendo, assim, recursos de indução para que as percepções ultrasensoriais do Radiestesista se lhe coloquem no campo vibratório correspondente a sua "leitura"

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