terça-feira, 7 de janeiro de 2014
"O evangelho proibido"
A polêmica não é inédita.
Já há muito tempo há quem argumente que se o sacrifício do filho de DEUS pela salvação dos homens era necessário, JUDAS teria apenas cumprido um papel dentro de um roteiro predeterminado e imprescindível.
A novidade é que agora surge uma prova documental.
Pergaminhos milagrosamente conservados e manuscritos pelo próprio JUDAS ISCARIOTES trariam sua versão dos fatos.
JUDAS nega que tenha traído alguém, pelo contrário diz que foi traído, mas não esclarece por quem.
Também nega a história das trinta moedas, não recebeu dinheiro nenhum e tudo isso é intriga da oposição.
Não nega que tenha beijado JESUS, mas como queria ser candidato a um cargo no Sinédrio em Jerusalém, naquela época andava beijando todo mundo.
Finalmente, sobre a prisão de JESUS pelos soldados romanos no Monte das Oliveiras, JUDAS afirma que nem estava lá, enfim, JUDAS NÃO SABIA DE NADA!
De qualquer maneira, em favor de JUDAS, não se pode esquecer que antes de ser crucificado JESUS participou de uma eleição promovida por PONCIO PILATOS disputando uma vaga no tradicional perdão anual da Páscoa.
JESUS perdeu a eleição para o outro candidato, BARRABÁS, um notório e conhecido LADRÃO.
Não se sabe se BARRABÁS teve um “marqueteiro” em sua campanha, mas o fato é que já naquela época o povo preferiu votar em LADRÃO!!!
Além dos evangelhos, porém, há outros tipos de apócrifos que descrevem, por exemplo, a origem e o fim do mundo, como fazem o Gênesis e o Apocalipse A BÍBLIA FOI ALTERADA, conheça o Evangelho proibido de JUDAS!! O Evangelho de Judas não é apenas mais um dos escritos ignorados no momento
Apócrifos mostram uma versão diferente das enunciadas pela Igreja Este artigo ou seção contém uma ou mais fontes no fim do texto, mas nenhuma é citada no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade Escondido por quase duzentos anos, um evangelho ancestral emerge das areias do Egito e conta uma versão muito diferente sobre os últimos dias de Jesus
Quando os antigos cristãos começaram a debater quais dos livros narrando a vida, morte e ressurreição de Jesus deveriam ser aceitos por todas as igrejas, um dos mais importantes defensores da lista de evangelhos que hoje integra a Bíblia foi o bispo Irineu de Lyon, morto no ano 202.
Para Irineu, a escolha dos quatro evangelhos do atual Novo Testamento – Mateus, Marcos, Lucas e João – era a coisa mais natural do mundo, sendo respaldada até pelo valor simbólico e místico do número quatro.
“Não é possível que os Evangelhos sejam mais ou menos numerosos do que quatro. Assim como há quatro regiões do mundo em que vivemos, e quatro ventos principais, e como a Igreja está espalhada por toda a Terra, assim também ela tem quatro pilares”, declarou ele. Caso encerrado, certo?
De fato, nenhuma comunidade cristã hoje inclui outro evangelho em suas Sagradas Escrituras.
Mas, como você vai ver, a diversidade de perspectivas sobre quem era Jesus e o que significa ser cristão era enorme durante os três primeiros séculos depois do nascimento do Messias.
Era possível se dizer seguidor de Cristo e achar que ele tinha sido um ser humano “adotado” por Deus, acreditar que o corpo pregado na cruz pelos romanos não tinha sido o do verdadeiro Nazareno ou mesmo afirmar que o mundo havia sido criado por uma divindade malévola, a qual não tinha nada a ver com o bondoso Pai anunciado de Jesus.
E muitas dessas interpretações aparentemente malucas da natureza do Salvador foram registradas em textos que se autodenominam “evangelhos”, assim como os que podem ser lidos numa Bíblia católica ou evangélica.
Por não serem aceitos pelos cristãos, são conhecidos como evangelhos apócrifos – algo como “ocultos”, em grego.
Os textos vão ajudar você a ter uma ideia dessa multiplicidade de visões do cristianismo – ou melhor, dos cristianismos – em seus primórdios.
Além disso, o texto integral de quatro dos mais importantes evangelhos apócrifos.
" Judas traído ou traidor ?"
O evangelho segundo Judas,por dois milênios, Judas foi apontado como o maior traidor de Jesus.
Agora, documentos sugerem que ele pode ser sido o mais fiel de seus seguidores.
Acredita-se, por exemplo, que Judas era uma espécie de outsider entre os seguidores mais próximos de Jesus. Seu sobrenome, Iscariotes, provavelmente é uma indicação da cidade em que ele nasceu: Cariotes, ou Kerioth.
E o que isso quer dizer? Que Judas pode ter sido uma figura bastante importante para Jesus. Caberia a ele levar as pregações aos habitantes da Judéia. E isso não era pouco. Vivendo no então principal centro político e econômico de onde hoje fica Israel, os habitantes da região acreditavam ser intelectualmente superiores aos moradores da Galiléia, considerados rústicos e atrasados, quase caipiras. O fato de Judas, um local, falar bem de Jesus pode ter ajudado a abrir as portas da região para o líder forasteiro. “A existência de um Evangelho de Judas leva a crer que ele teve seguidores e nos faz supor que ele tinha forte influência na Judéia”
cabia a Judas a administração do dinheiro recolhido durante as pregações – uma função que sugere a confiança de Jesus (mas que também pode nunca ter existido, sendo acrescentada apenas para reforçar sua afeição ao dinheiro). A verba arrecadada cobria o custo das viagens. “Jesus foi um líder itinerante”.
Judas é o discípulo mais próximo de Jesus, o único capaz de compreender a essência de seus ensinamentos.
Por fim, Jesus revela que Judas será superior a todos os homens porque ”sacrificará o homem que me veste”.
E revela a missão do discípulo: matar a parte física para livrar o mestre de seu corpo, ou seja, do reino inferior que aprisionava o espírito divino de Jesus.
Judas cumpre à risca as ordens: imediatamente procura os sacerdotes para denunciar o líder.
Nesse momento, o evangelho acaba, abruptamente e a partir daí, a imagem de Judas na Bíblia vai se tornando progressivamente má.
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