Avantagem de trabalhar no SAC de uma fábrica de paraquedas é que o consumidor nunca liga para reclamar...
O homem e o seu ser incontido, cujo símbolo está oculto em si mesmo.
A simbologia que acompanha a medicina possui a linguagem universal, mas se apresenta num movimento muito particular.
Por vezes encontramos muitas definições sobre um símbolo oculto.
A ofiolatria - ou culto à serpente, em português claro - era muito comum nas civilizações antigas. "A cobra seria o bem e o mal, a sagacidade, a imortalidade,a doença,a sexualidade, a astúcia, o poder de rejuvenescimento, (pela troca periódica da pele),"Um Ser ctônico",designando ou uma referencia ao elo entre o mundo visível e invisível.
Se repararmos,está muito ligada a Medicina que cura,mas a mesma que mata.
Se o homem tem conhecimento de si,das suas virtudes que dele sai,ele se cura...ou ele se mata!
Então,imagine por apenas 2 minutos você dentro uma urna funerária, abaixo do solo, na escuridão, sentindo frio, fome sede e medo, sentindo a formigação de seu corpo sendo consumido pelos vermes, o odor de sua carne apodrecendo, gritando, pedindo socorro e sem ser ouvido por ouvidos humanos.
De todos os desvios da vida humana o suicídio é talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.
Pode reparar,quando uma pessoa está repleta de dívidas,desgostosa com a vida e cheia de problemas mil,ela recorre ao suicídio como solução dos seus problemas...mas o suicida tem um triste despertar...
Mas será que existe outra forma de suicídio? Será que está oculto? Vejamos:
Distanásia é a agonia prolongada, é a morte com sofrimento físico ou psicológico do indivíduo lúcido.
Distanásia também pode ser utilizada como a forma de prolongar a vida de modo artificial, sem perspectiva de cura ou melhora. É um termo que pode ser confundido,quando utilizado com este sentido, com a futilidade.
A ortotanásia é a interrupção de procedimentos médicos para pacientes terminais que não tenham mais perspectiva de uma vida digna.
Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
A mistanásia estão os pobres que, por exclusão social e econômica, não têm acesso ao essencial para a sobrevivência, aos cuidados de saúde, levam vida sofrida e morrem prematuramente por falta de socorro médico e ou por falta de caridade alheia.
Ortotanásia é o termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente "morte digna", sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença. Portanto, evitam-se métodos extraordinários de suporte de vida, como medicamentos e aparelhos, em pacientes irrecuperáveis e que já foram submetidos a suporte avançado de vida. A persistência terapêutica em paciente irrecuperável pode estar associada a distanásia, considerada morte com sofrimento,que quer dizer ainda que "NÃO TEMOS O DIREITO DE TIRAR A VIDA DE NINGUÉM,SEJA QUEM QUER QUE SEJA".
Ortotanásia é o nome dado ao processo pelo qual se opta por não submeter um paciente terminal a procedimentos invasivos que adiam sua morte, mas, ao mesmo tempo, comprometem sua qualidade de vida. Assim, a ortotanásia foca na adoção de procedimentos paliativos, buscando o controle da dor e de outros.
A ortotanásia é aplicável em casos de pacientes terminais.
Para saber o que é a ortotanásia, é interessante compreender o significado de outras duas palavras: "Distanásia e Eutanásia".
Uma corresponde à prática ativa de se interromper a vida de um paciente com doença em estágio irreversível e sem possibilidade de melhora; com o objetivo de cessar sua dor. Já a outra se refere ao adiamento da morte deste indivíduo, geralmente pela utilização de fármacos e aparelhagens que, muitas vezes, proporcionam sofrimento desnecessário.
A ortotanásia seria, então, simplificadamente falando, o meio-termo entre esses dois procedimentos. É dela a ideia da promoção da morte no momento certo, (orto: certo, thanatos: morte) – nem antes, como ocorre no caso eutanásia; nem depois, como na distanásia. Assim, ela opta por restringir, ou descartar, tratamentos agressivos e ineficientes, que não reverterão o quadro em questão.
Cabe à ortotanásia a promoção de cuidados paliativos ao paciente, até o momento de sua morte.
Estes são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o controle da dor e de outros sintomas, e o cuidado dos problemas de ordem psicológica, social e espiritual; atingindo a melhor qualidade de vida possível para os pacientes e suas famílias. Dessa forma, os cuidados visando o bem-estar da pessoa passam a ser a prioridade, e não a luta contra algo que, inevitavelmente, não tem como se combater – no caso, a doença e o fim da vida.
Nessa perspectiva, a morte passa a ser vista como uma condição natural de todo ser humano, sendo ideal a busca da aceitação desse fato, garantindo a dignidade daquele que está partindo. A não se submeter a procedimentos invasivos, geralmente longe de casa, e que o deixam exaurido; o paciente em questão pode ter maior tempo e energia para estar ao lado de pessoas queridas, aproveitando também para, dentro de suas condições, viver ativamente.
Em nosso país, em 2006, foi publicada, pelo Conselho Federal de Medicina, a Resolução nº 1.805, visando a regulamentação de tal prática no Brasil. Ela foi autorizada, pelo Ministério Público Federal, somente em 2010: ano em que a ortotanásia foi contemplada no novo código de ética médica.
De acordo com tais documentos, a ortotanásia deve ser considerada em casos de pacientes terminais, sob o consentimento do próprio doente ou da família.
Assim, o diálogo sincero e sensato entre os envolvidos é muito importante.
A pergunta que ficar é: "Temos o direito de tirar a própria vida ou decidirmos por outra? Isto não é também uma forma de suicídio acompanhada de assassinato?"
Quem é religioso sabe que quem tem o direito sobre a vida de uma pessoa e pode abrevia-la é Deus.
O termo mistanásia foi sugerido para denominar a morte miserável, fora e antes da hora.
Dentre a grande categoria de mistanásia, há três situações: primeiro, a grande massa de doentes e deficientes que, por motivos políticos, sociais e econômicos, não chegam a ser pacientes, pois não conseguem ingressar efetivamente no sistema de atendimento médico. Segundo, os doentes que conseguem ser pacientes para, em seguida, se tornar vítimas de erro médico e, terceiro, os pacientes que acabam sendo vítimas de má-prática por motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos.
A mistanásia pode ser comprovada diariamente em vários meios sociais, pode ser vista frequentemente na Central de Urgência e Emergência, onde se pode presenciar a agonia de pacientes que sofrem junto a seus familiares a espera de leitos vagos nas UTIs. Certo é que a saúde pública necessita ser vista com mais humanidade.
Desta forma, o Estado, enquanto provedor de Dignidade da Vida, deve direcionar todos os esforços no combate à mazelas humanas, como é o caso de milhões de famintos, moradores de rua e outros miseráveis em condições que atentam contra a vida digna.
Em verdade,viver ou morrer na mão de um médico é fazer prática do símbolo da medicina,onde duas cobras se entrelaçam informando que se o paciente viver "Cobra", se morrer "Cobra"...
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