segunda-feira, 13 de agosto de 2012
“Coração gelado...”
O ferro dos teus olhos
E o fel das tuas palavras
Bagunçaram meu silêncio,
E deixaram meu coração
Na solidão
A porta estará sempre aberta
É para quando você quiser visitar
Esse coração gelado
Que você deixou amargurado
Tem que ser quebrado
Taquicardia não tardia
Não posso mais vida sem sexo
Pois posso ficar com complexo
Beber álcool ou fumar
Nem pensar
Se hoje sou deserto
É porque não posso me excitar.
Então é melhor ficar certo,
Tudo isso deixaram suas marcas
Em flores parcas;
O que eu não sabia
Com o tempo
Elas perdem as forças
E o vendaval,
É intencional
E começam a varrer
Bem varrido meu juízo
Que eu não vou poder com tudo isso
Hoje só acredito que nasci e que vou morrer
Para aprender
Que o pulsar da minha veia
Correm sangue que me odeia
E aquela luz que brilha,
Há muito já não havia.
Procurei um médico para me cuidar
Talvez pra me ajudar
Disse Coração enjaulado
Fica quadrado
Colocarei um fogo igênuo nessa paixão
Pois não quero acreditar mais na ilusão
É tanta tristeza
Perdidas na incerteza
Que desfolharei meu peito
Para poder entender direito
Nesse escuro véu
Será uma queima intencional
Que a ventania
Não chegará a ser um vendaval
Nessa dor forte,
Só quem pode sentir sou eu...
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, coração Gelado
Você deve ficar ao lado dela
Coração danado você deve ser fiel a ela
Nessa dor forte
Só quem pode sentir sou eu...
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Quero desfolhar meu peito
Pra entender direito
Nesse escuro velho
Não acredito mais
No fogo igênuo
Da paixão
É tanta ilusão;
Perdida por alusão,
Nessa dor forte,
Só quem pode sentir sou eu...
Nessa dor,
Só quem pode me seguir sou eu...
Sou eu, sou eu, sou eu...
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