Tem-se por objetivo, por intermédio do presente artigo,
discorrer sobre as medidas compulsórias no ordenamento jurídico de Deus.
"não apressa a expiação".
Mas a lei da evolução espiritual tem pressa!
No entanto, perante a Lei, um
Espírito pode ter uma encarnação compulsória quando, por sua
inferioridade, ou má vontade, não está apto a compreender o que lhe
poderia ser mais útil e quando essa encarnação pode servir à sua
purificação e adiantamento, ao mesmo tempo que lhe sirva de expiação.
“Deus lhe supre a inexperiência, traçando-lhe o caminho que deve seguir, como
fazeis com a criancinha.
Deixa-o, porém, pouco a pouco, à medida que o seu
livre-arbítrio se desenvolve, senhor de proceder à escolha e só então é que
muitas vezes lhe acontece extraviar-se, tomando o mau caminho, por desatender os
conselhos dos bons Espíritos.
A isso é que se pode chamar a queda do homem.”
A reencarnação compulsória é o tipo de reencarnação necessária aqueles
espíritos ainda impuros e embrutecidos que, respeitado seu livre
arbítrio, se mantém em regiões de trevas.
Mas, chegada a hora, não
havendo manifestação por parte dos mesmos no sentido de quererem
melhorar, são encaminhados a reencarnar para que também eles cresçam e
evoluam.
Reencarnam em absoluto estado de inconsciência.
Obedecendo as
leis da evolução, outras espécies também são levadas a reencarnar
compulsoriamente.
A reencarnação, assim
como o processo de desencarnação, não obedece a uma regra geral.
"Cada caso é um
caso..." Tudo está na dependência das condições do Espírito.
Pode a reencarnação ser planejada pelo próprio Espírito, até com detalhes no
corpo físico, como também as provas podem ser escolhidas pelo reencarnante. Naturalmente, sempre haverá a orientação dos mentores espirituais encarregados
desse trabalho.
Em outros casos, o Espírito não tem condições de escolha nem de planejamento e
sua reencarnação será compulsória,ou seja, obrigatória,sem escolhas.
Os"candidatos" ao retorno, ao mergulho da carne, premidas pela compulsória do Plano
Superior, de modo a expiarem delitos graves.
Em ocorrências dessa ordem, a
individualidade responsável pela desarmonia reinante converte-se em centro de
gravitação das consciências desequilibradas por sua culpa e assume o comando dos
trabalhos de reajustamento, sempre longos e complicados, de acordo com os
ditames da Lei.
Há
reencarnações que funcionam como drásticos.
Ainda que o doente não se sinta
corajoso, existem amigos que o ajudam a sorver o remédio santo, embora muito
amargo.
Relativamente à liberdade irrestrita, a alma pode invocar esse direito
somente quando compreenda o dever e o pratique.
Quanto ao mais, é indispensável
reconhecer que o devedor é escravo do compromisso assumido.
Deus criou o livre
arbítrio, nós criamos a fatalidade.
É preciso quebrar, portanto, as algemas que
fundimos para nós mesmos.
Normalmente são portadores de idiotia, de doenças congênitas que os deixam em
condições entrevadas durante toda a existência.
Será inesquecível o aprendizado
para esse Espírito eterno, dotado de inteligência, mas portador de um
equipamento defeituoso.
A suspensão temporária do livre-arbítrio provém da
misericórdia divina, que ampara esses Espíritos de quedas e derrotas
espetaculares.
Existem ainda as reencarnações complementares:
são Espíritos que não completaram
o período que lhes foi destinado viver, abreviaram a existência ou por não terem
cuidado da saúde física pelo abuso de substâncias tóxicas, provocando o
desencarne.
Reencarnam para completar o período em débito.
Há
reencarnações que funcionam como drásticos.
Ainda que o doente não se sinta
corajoso, existem amigos que o ajudam a sorver o remédio santo, embora muito
amargo.
Relativamente à liberdade irrestrita, a alma pode invocar esse direito
somente quando compreenda o dever e o pratique.
Quanto ao mais, é indispensável
reconhecer que o devedor é escravo do compromisso assumido.
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