quinta-feira, 11 de abril de 2013
"Elucidação sobre a vida dos Animais"
Os animais possuem um princípio inteligente, diferente daquele que anima o homem.
Mas não pensam, nem possuem o livre arbítrio, apenas instinto.
Quando desencarnam, o princípio espiritual que o animou é reaproveitado em outro animal que vai nascer, quase que imediatamente, não existindo, portanto, animais no mundo espiritual, como comumente se lê em obras psicografadas.
Tudo se encadeia na natureza e Deus não seria injusto impondo uma condição de inferioridade a determinadas formas espirituais.
Os Espíritos superiores ensinam que a Criação se fundamenta em três princípios: Deus, Espírito e Matéria. A matéria é o meio onde o Espírito encontra condições para atingir a perfeição através das muitas encarnações.
Todos os seres vivos são constituídos por um princípio espiritual que os animam.
Este princípio espiritual um dia será um ser inteligente, dotado de vida moral e destinado a atingir o estado de angelitude.
Quanto à matéria propriamente dita, ela também está sujeita ao processo de evolução conforme nos ensina a ciência terrena.
Basta ver a situação física do planeta hoje e compará-lo ao que era há milhões de anos atrás.
Mas é preciso considerar que o elemento material é apenas o instrumento de progresso do Espírito.
Não se pode confundir nenhum desses princípios que são absolutamente distintos
Quanto a Evocações de animais, onde o Espírito de Verdade afirma textualmente que "no mundo dos Espíritos não há Espíritos errantes de animais, mas somente Espíritos humanos".
Questionado por Allan Kardec sobre o fato de certas pessoas terem evocado animais e recebido respostas, ele responde: "Evoque um rochedo e ele responderá.
Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a falar sobre tudo."
Sobre a suposta mediunidade dos animais, ela não existe e nos dá a clareza dos fatos.
Os Espíritos Superiores deixam claro que o princípio que dá vida ao animal é utilizado quase que imediatamente para novas experiências na matéria, não sendo Espírito errante e não se pondo, obviamente, em relação com outras criaturas.
Daí se conclui que as obras que divulgaram essas teorias estão em patente contradição com a Doutrina codificada por Allan Kardec.
Jamais se afirmou que o animal não tem alma.
Se têm um princípio inteligente tem algo mais que a matéria e isso é a alma ou o Espírito.
O Espírito dos animais são reaproveitados geralmente na mesma espécie, pois a natureza não dá saltos.
Só depois de muitas encarnações numa mesma espécie o Espírito que anima o animal muda para uma outra espécie.
São focos de inteligência já individualizados, embora mantenham-se cativos de um Espírito grupo, caracterizado pela própria espécie no mundo invisível.
Os instintos fazem parte da individualidade, portanto os animais são individualidades também.
Em cada espécie ele assimila determinadas características do futuro ser pensante.
Necessário entender, porém, que os animais não precisam passar por todas as espécies existentes, para chegar à condição de ser humano.
Os animais possuem um princípio inteligente, portanto possuem Espírito, porém, numa fase evolutiva anterior à do homem.
Quando ficam doentes, não sofrem no sentido em que normalmente se entende o sofrimento.
No homem, o sofrimento funciona como um depurador de suas imperfeições, estimulando seu desenvolvimento moral.
O animal não tem vida moral e por isso suas dores são apenas físicas.
Claro, todas essas impressões positivas e negativas fazem parte das experiências que se acumulam para edificar o futuro ser pensante.
Certamente não se está afirmando que o animal (a espécie física) de hoje será o homem de amanhã. Não.
O Espírito que o anima, sim.
Viaja nos caminhos da evolução em busca do reino dos seres que pensam.
A gente só precisa saber o que é certo, para aproveitar o que é útil.
Como diz Paulo de Tarso: analisa tudo, retenha o que é bom.
Os Espíritos que se aborrecem quando são questionados são de natureza atrasada, segundo o ensinamento do Espírito de Verdade.
Se tivermos que rever algum ponto onde se tenha dado uma interpretação errônea das idéias da Codificação o faremos sem o menor constrangimento, desde que seja para o restabelecimento da verdade que emana dos ensinamentos dos Espíritos superiores.
O sacrifício de animais é visto com naturalidade pela Doutrina Espírita, tendo em vista a natureza evolutiva do nosso planeta que abriga seres que ainda necessitam sacrificar animais para satisfazer suas necessidades básicas de nutrição, por exemplo.
Tendo o sacrifício dos animais um fim útil, não sendo para satisfazer desejos insanos (como, por exemplo, as brigas de galo, os clubes de caça etc.), não pode se configurar em delito.
Certamente que o julgamento da necessidade ou não do ato deve ser baseado nas leis vigentes estabelecidas, caso contrário o mundo entraria em colapso por desequilíbrio do ecossistema.
A eutanásia nos animais não pode ser analisada da mesma forma como nos homens.
Certamente que o julgamento da necessidade ou não do ato deve ser baseado nas leis vigentes estabelecidas, caso contrário o mundo entraria em colapso por desequilíbrio do ecossistema.
A eutanásia segue o mesmo raciocínio, pois o sacrifício geralmente é para livrar o animal de um grande sofrimento.
Quando ficam doentes, os animais não sofrem no sentido em que normalmente se entende o sofrimento.
No homem, o sofrimento funciona como um depurador de suas imperfeições, estimulando seu desenvolvimento moral.
O animal não tem vida moral e por isso suas dores são apenas físicas.
Claro, todas essas impressões positivas e negativas fazem parte das experiências que se acumulam para edificar o futuro ser pensante.
Portanto, o sacrifício dos animais em fase terminal de doença não constitui uma infração à lei.
Mas se esse ato, trouxer dor e remorso para quem o faz ou o autoriza, melhor não praticar e esperar a morte naturalmente.
A vida dos animais não tem a mesma relevância que a vida dos homens.
Eles não têm a compreensão das leis, portanto não estão sujeitos a ela com a mesma intensidade e responsabilidade dos homens.
Quando morrem vão para os planos espirituais também, mas não para aprender, como fazem os homens, mas para uma breve parada, digamos assim, aguardando que seu princípio espiritual seja quase que imediatamente aproveitado em outros corpos de animais.
O instinto de afeto que desenvolvem com seus donos é explicado pelo amor que recebem deles (dos donos) que faz com que neles se desenvolva um instinto, mas que não é um sentimento desenvolvido como nos homens.
Basta ver que quando se separam de seus donos rapidamente esquecem seus "afetos" e se acostumam com outro.
Se olharem novamente os antigos donos poderão ser estimulados neurologicamente e lembrar da antiga vida, mas isso nada tem a ver com laços verdadeiros de afeto existente entre os homens.
As pessoas que se ligam exageradamente a animais geralmente tem grande dificuldade nas relações interpessoais.
Os animais não se encontram na vida espiritual com seus donos, principalmente porque não se demoram por lá.
O local onde estão é no plano espiritual mais próximo da Terra, nas colônias transitórias.
Nos planos superiores da vida não se vê animais.
Os animais se encontram numa fase primitiva da evolução.
Possuem rudimentos da inteligência, mas não pensam.
Como não possuem consciência de si mesmos, não estão sujeitos ao processo expiatório.
A situação de abandono em que vivem alguns animais domésticos é reflexo da inferioridade moral das espécie humana.
Dentre outras coisas, seria mais justo que o homem cuidasse melhor deles.
Se observarmos os animais na natureza, longe dos lugares onde vivem os humanos, veremos que todos são tratados por Deus da mesma forma.
Cada um deles vive a experiência orgânica de que necessita naquele estágio, tendo em vista caminharem para um grau mais elevado na hierarquia do Espírito.
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