segunda-feira, 8 de julho de 2013

"vício"


O vício, é quando se tem o prazer seguido da dor.
Aceito seus erros e vícios
Pois, na minha vida, meu vício é você
Tem gente que insiste em cometer o mesmo erro,as vezes mais de uma vez.
Ao longo do tempo adquirimos uma série de hábitos negativos.
Alguns deles são visíveis como o fumo e o álcool; outros, nem tanto.
É que costumamos disfarçá-los ao máximo, para que não se tornem muito evidentes.
Nesse sentido, à gula damos o nome de necessidade proteínica; à lascívia chamamos necessidade fisiológica; a ira é embelezada com a expressão paradoxal:
“cólera sagrada”; a cobiça é encoberta com a desculpa da  previdência; a preguiça disfarçamos com a necessidade de repouso, quando não com a esperteza que faz os outros produzirem por nós.
Entre os vícios, o que podemos considerar mais radical é o egoísmo e a  insistência em cometer o mesmo erro.
Se somos velhos nas reencarnações,por que ainda somos "crianças espirituais"engatinhando na evolução?
Se a "memória espiritual" e o "DNA da nossa espiritualidade estão arquivados todos os nossos registros de vida passada e já estamos com a sensação de que isto ou aquilo é errado,por que ainda erramos e insistimo no maldito erro?
Deles derivam todo do mal.
Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos existem o egoísmo e o de  cometer o mesmo erro.
Por mais que luteis contra eles não chegareis a extirpá-los enquanto não os atacardes pela raiz, enquanto não lhes houverdes destruído a causa.
Que todos os vossos esforços tendam para esse fim, porque nele se encontra a verdadeira chaga da sociedade.
O movimentar-se diário produz hábitos.
Os hábitos maus enraízam de tal sorte em nosso psiquismo que se tornam extremamente difíceis de serem eliminados.
Em se tratando do esforço para extingui-lo, parece-nos que cometemos um erro que já se tornou secular, ou seja, combater a causa pelo efeito.
Somente quando tomamos consciência do móvel que produz a ação é que podemos ter segurança na eliminação do efeito.
Na realidade, não somos nós que deixamos os vícios; são eles que desprovidos da nossa atração, deixam-nos.

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