"Porque os meus olhos só querem ver
O que não devo olhar? eu não quero ver!
Porque que os meus pés só querem ir
Onde não devo andar? eu não quero ir!
Não quero!!, mais isto é o que somos nós
Porque num momento eu amo e depois
Simplesmente não, eu não quero mais?
Porque que com uma das minhas mãos eu dou
E com a outra mão eu quero tirar?
Não quero!!, mas isto é o que somos nós...
O bem que eu quero
Esse eu não faço
O mal que não quero
Persegue os meus passos
Porque é difícil manter o alvo e
Fácil se perder, querer desistir?"
Conta a lenda que certo dia o demônio anunciou que decidira
encerrar suas atividades e iria vender suas ferramentas a preço de
liquidação.
As ferramentas foram atraentemente expostas.
Ali estavam o amor- próprio, o egoísmo, a sensualidade, o ódio, a
cólera, a avareza, a inveja, o ciúme, a ambição de poder e muitos outros
vícios.
Havia ali, porém, uma ferramenta que parecia mais desgastada
pelo uso.
O demônio não estava muito inclinado a se desfazer dela, a
menos que fosse por um preço bem alto.
Alguém lhe perguntou:
- Mas que é isso?
- O desânimo e a depressão – respondeu o demônio.
- Por que o preço é tão alto?
-
Porque tem demonstrado ser muito útil.
Se todas as outras ferramentas
falham, eu consigo, com apenas essa única ferramenta, arrombar o coração
da pessoa e realizar o meu trabalho.
É só induzir a pessoa a se sentir
desencorajada, desanimada, abatida, que consigo fazer dela o que bem
entendo. Usei essa ferramenta com quase todos.
Por isso é que ela está
tão gasta.
Já foi dito acertadamente que o demônio se utiliza de
duas artimanhas principais:
uma delas é desecorajar-nos.
Assim, por
algum tempo, não conseguimos ser em nada proveitosos aos outros e somos
derrotados.
A outra é fazer-nos duvidar, rompendo assim o elo de fé pelo
qual estamos unidos a Deus.
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